terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Qual a religião verdadeira, certa?


“Segundo o critério ético geral, uma religião é verdadeira e boa se e na medida em que é humana, não reprime nem destrói, mas defende e promove a humanidade. Segundo o critério religioso geral, uma religião é verdadeira e boa se e na medida em que permanece fiel à sua própria origem ou ao seu cânon: à sua ‘natureza’ autêntica, à sua escritura ou figura normativa, à qual ela se reporta continuamente. Segundo um critério especificamente cristão, uma religião é verdadeira e boa se e na medida em que deixa transparecer em sua teoria e em sua práxis o espírito de Jesus Cristo”.

Qual a religião verdadeira, certa?


“Segundo o critério ético geral, uma religião é verdadeira e boa se e na medida em que é humana, não reprime nem destrói, mas defende e promove a humanidade. Segundo o critério religioso geral, uma religião é verdadeira e boa se e na medida em que permanece fiel à sua própria origem ou ao seu cânon: à sua ‘natureza’ autêntica, à sua escritura ou figura normativa, à qual ela se reporta continuamente. Segundo um critério especificamente cristão, uma religião é verdadeira e boa se e na medida em que deixa transparecer em sua teoria e em sua práxis o espírito de Jesus Cristo”.

Celebrar o Natal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Chegamos ao final demais um ano. A ano de 2009 como todos os anos expirou como um toque mágico, como mágico tem sido o existir e viver no mundo atual.
Só vive quem sabe fazer mágicas, malabarismos e tantas outras artes do sobreviver. A sobrevivência passou a ser regra de ouro. Como o ouro é riqueza natural escassa, assim as regras de viver, também!
A humanidade sabe para onde caminha? Sim, sabe! Tanto sabe que continua a tratar o planeta e a si mesma como infindável e faz das catástrofes da natureza, bem como das atrocidades cometidas entre os humanos um tema midiático em vista do ibope. O sofrimento de sobreviventes passa a ser sofrimento nacional ou mundial. As pessoas vivem de forma tão individualistas que só se tornam solidárias ou iniciam uma campanha de conscientização, à medida que foram afetadas pelo mal. Estampam na camiseta a foto da pessoa querida, frases conscientizadoras convocam seus pares a uma ação conjunta em defesa da justiça, da paz e do perdão! Fica, pois, uma pergunta: a justiça, a paz e o perdão são frutos de quê? Será o homem tão hipócrita que não é capaz de perceber sua auto-destruição? Falta o toque mágico! Não a magia de tirar da cartola o coelho, mas a magia do mago do Oriente que se deixa guiar pela estrela e não se deixa enganar pelo poder de Herodes. Sim sabemos por onde estamos caminhando, sabemos que o desejo, o prazer, o ter falam mais alto, como pensava Faraó ao mandar matar os primogênitos do Egito, bem como fez Herodes ao decretar o recenseamento. O poder saber por onde caminha a humanidade, passa pelo deixar-se conduzir pelo humano como o fez Zaqueu ao acolher Jesus em sua casa. A magia do existir está justamente na capacidade de reconhecer que o bem não é decorrente do mal que vivi, mas é nascente de um olhar aberto como o do experiente Simeão que proclama ao ver Jesus “hoje os meus olhos viram a salvação”. Enquanto os homens forem movidos pelo desejo do poder e do ter, suas vidas serão um toque de mágica, como que se vivessem em busca do tudo no nada do ter e do poder. Chega, chega de fazer da vida um hoje, um agora sem um antes e um depois. A felicidade não é um momento, mas um estado de ser. Ser feliz não é ver meus sonhos realizados, mas é ver que pelos meus sonhos outros se realizam. Isso é NATAL! O sonho de Deus se concretiza porque faz da sua Encarnação o Homem divino. O sonho de Deus se concretiza porque NASCE o Homem dos homens, o Humano dos humanos, porque irrompe no Menino Deus a configuração de um Deus Menino, de um Deus humano, de um Deus divino. Assim é o Natal! Toque mágico em benefício da humanidade; é a magia celestial que proclama “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”. Essa força mágica renova em todos a gratidão por um ano vivido e alimenta a vontade de um ano que nasce, cheio de realizações e felicidades. Assim é o Natal, a festa que une, que abre espaço de reaproximação, que clama por perdão, que chama à conversão, que desafia o coração a tornar-se acolhedor, a tornar-se como que uma terra fértil que produz porque acolhe a semente e não porque foi agredida, violada, destruída. Chega! Basta de movimentos nascidos da saudade dos que já partiram, nascidos da violência sofrida, de uma injustiça vivida. Façamos de nosso Natal a possibilidade de olhar para nós e para nossos pares como a única possibilidade de fazer feliz para sermos felizes. Não transforme o Natal numa festa qualquer, num dia especial cheio de nada. Faça do Natal o momento único do antes, do agora e do depois. Faça o Natal ser uma luz no passado que ilumina o presente e desponte horizontes futuros. Assim o toque mágico do Natal não estará nas vitrines, nem nas embalagens, nem nos presentes, mas em você e na sua capacidade de nascer de novo, de acolher o novo rebento que o presente-ventre de Maria de Nazaré trouxe. Seu natal será mais Natal, se não for apenas o dia do natal, mas ser for o Dia. Sim o Natal é o DIA, ou seja, todos os dias. Todos os dias vividos como o DIA DO NATAL será o verdadeiro natal, porque daremos ao dia e tudo o que nele ocorre, o presente mais sublime e sagrado no ventre de Maria gerado: Jesus. Feliz DIA DE NATAL! SEJA O NATAL! FAÇA O NATAL! VIVA O NATAL!
José Antonio Galiani