domingo, 18 de março de 2012

Ser hetero ou homo?

Passeando de bike pelo Parque Piqueri, Metrô Carrão e Sampaio, zona leste de SP observei situações comuns em qualquer outro canto do país; casais caminhando, conversando, namorando heteros e homos... dentro de uma perspectiva de respeito à diversidade não vejo nada assustador ou tão anormal, uma vez que ser diferente é uma questão de quem olha e não de quem é visto como diferente e, é justamente o olhar os outros que me faz diferente deles e por isso, necessário conviver colocando-me no meu lugar, lugar que é de convivência com o que acho ser diferente do que sou e penso. Ainda pedalando pensei: não seriam esses adolescente/jovens casais homo fruto de mães solteiras, ou até mesmo de casais hetero mas com uma educação machista onde o pai é presente, não como pai, mas como o carrasco? É prematura e infundada minha reflexão, mas como entender uma geração que sabe o que quer, mas não sabe por onde caminhar, ou se o caminho escolhido é o que leverá à realização pessoal?