sábado, 10 de abril de 2010

Professor é mais importante que apostila, diz diretor

Professor é mais importante que apostila, diz diretor


Usando ou não apostilas elaboradas por sistemas de ensino, diretores de escolas que têm ou tiveram experiência com esse material concordam que ele nunca será mais importante que o professor.

No colégio Pentágono, em São Paulo, a diretora-geral Gracia Klein afirma que desistiu de trabalhar há três anos com sistemas de ensino.

"Nossa avaliação foi que o livro didático era menos restritivo [que o material apostilado] e permitia um aprofundamento maior dos conteúdos transmitos aos estudantes. Mas não acredito que exista livro didático ou sistema de ensino perfeito. É o professor quem faz a diferença em sala de aula", afirma a diretora.

Já no colégio I.L.Peretz, também de São Paulo, a diretora-geral, Gita Guinsburg, está satisfeita com o uso de um sistema no ensino médio.

"O conteúdo vem todo organizado, o que facilita o trabalho do professor, e o material é mais barato para os pais. Mas isso não é suficiente para garantir a qualidade do ensino. A alma da escola é a qualidade do professor", diz Gita.

(Folha de S.Paulo) http://aprendiz.uol.com.br/content/trowecruwe.mmp

Ensino Médio por blocos!!!!!

Evento orienta diretores sobre ensino médio por blocos  / Quarta-feira, 07 de Abril de 2010

Os diretores das 411 escolas que aderiram à organização do ensino médio por blocos de disciplinas semestrais receberam ontem (6), em Curitiba, orientações do Departamento de Educação Básica (DEB), da Secretaria de Estado da Educação (Seed). “O objetivo principal deste evento é oferecer uma sustentação teórica sobre os aspectos desta modalidade de ensino no Brasil e no Paraná”, explica Mary Lane Hutner, chefe do DEB.

Mary Lane ainda lembra que serão realizados eventos descentralizados de abril ao início de maio com formação específica para os pedagogos e professores destas escolas. “Serão momentos de formação específica para orientar os professores na sua prática pedagógica nesta nova organização curricular por blocos”. Em Curitiba ocorrem duas reuniões, as restantes serão em Londrina, Maringá, Cascavel e Guarapuava.

O evento é uma oportunidade para que os diretores esclareçam suas dúvidas sobre esta organização curricular para o ensino médio. “Ficamos numa ansiedade porque a proposta da organização é muito nova e existe uma cobrança natural de professores, alunos e pais em relação a esta nova proposta”, ressalta a diretora Eiridan Viana, do Colégio Estadual Padre Antônio Vieira, em Engenheiro Beltrão.

Ensino médio por blocos – A organização do ensino médio por blocos de disciplinas é iniciativa da Seed para garantir uma melhoria do ensino médio nas escolas da rede pública estadual. No Paraná, quase 70% dos jovens com idade entre 15 e 19 anos estão dentro das escolas. A quase universalização do acesso não determina a permanência destes estudantes na escola. Segundo dados da Diretoria de Administração Escolar (DAE), os índices de evasão e repetência dos alunos da 3ª série do ensino médio, em 2007, chegou a 23%.

“É uma organização curricular, continua mesmo ensino médio seriado, são três séries e cada série formada por dois blocos, e cada bloco com 100 dias letivos”, explica Edna Amancio de Souza Ramos, técnica pedagógica da Coordenação de Legislação e Ensino do DEB.

A proposta criada em 2008 foi oferecida de forma optativa e 109 aderiram em 2009. Em 2010, mais 304 fizeram a opção de adotar esta organização de ensino. Elas tiveram de reorganizar as turmas de modo que o número total de turmas do Ensino Médio fosse par, uma vez que as disciplinas da matriz curricular estarão organizadas por série dividida em dois blocos ofertados concomitantemente (Bloco 1 e Bloco 2).

http://www.nota10.com.br//noticia-detalhe/7764_Evento-orienta-diretores-sobre-ensino-medio-por-blocos-

Acorda Professor!!!! Projeto que precariza o trabalho do professor será votado em 14/4

Projeto que precariza o trabalho do professor será votado em 14/4
O Projeto de Lei 337 foi incluído na pauta da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados do dia 14/04. A votação estava prevista para o último dia 7, mas acabou não acontecendo.
O projeto foi apresentado pelo deputado Paes Landim (PTB/PI) em 2003 e encontra-se desde 2005 na Comissão de Trabalho.
Espera-se que dessa vez a votação aconteça e que os deputados sejam favoráveis ao parecer que pede a rejeição do projeto, de autoria do Deputado Vicentinho (PT/SP).
Para que isso aconteça é muito importante que os professores pressionem e enviem e-mail aos deputados da Comissão de Trabalho da Câmara. http://www2.camara.gov.br/comissoes/ctasp/membros.html
Desde o início, a FEPESP tem atuado pela rejeição da proposta. Preparou um longo estudo, encaminhou cartas aos deputados e foi a Brasília acompanhar de perto a votação, que acabou não ocorrendo.

Reforma trabalhista sem consulta aos professores
O PL 337 promove uma verdadeira "reforma trabalhista", alterando TODOS os artigos da CLT que disciplinam o trabalho docente (318 a 324) e sem que nenhum professor tivesse sido consultado.

A proposta cria uma subcategoria intitulada "instrutores", com atribuições de preparar e ministrar aulas.
Apesar disso, o projeto de lei cuida de assegurar que esses "instrutores" não têm direito às garantias dos professores.
Ainda que as escolas continuassem a contratar professores de verdade, passariam a registrá-los como "instrutores". Com isso, não precisariam nem cumprir a Convenção Coletiva.
Na educação básica, os professores registrados como "instrutores" perderiam o direito até mesmo à aposentadoria constitucional aos 25/30 anos de magistério.
O projeto ainda reduz direitos que são consagrados para os demais trabalhadores.
O adicional noturno seria pago somente a partir das 23 horas (e não 22h). O trabalho aos domingos poderia ser realizado para fins de compensação de horários ou remunerados com adicional de 50%.
Para os demais trabalhadores, o trabalho aos domingos deve ser remunerado em dobro quando não houver outro dia de folga (no caso dos professores, é impossível fazer a troca do dia de descanso e por isso o adicional deveria ser sempre de 100%).

Fonte: Federação dos Professores do Estado de São Paulo (FEPESP)