quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Enchentes na Zona Leste.... não votei Kassab nem VOTO SERRA!


Comportas fechadas na barragem da Penha para proteger a marginal ajudaram a alagar a zona leste de SP
As seis comportas da barragem da Penha, na zona leste de São Paulo, foram completamente fechadas às 2h50 do dia 8 de dezembro, dia em que a cidade enfrentou fortes temporais e viu diversos pontos alagarem como há muito tempo não se via. Somente dois dias depois, às 17h20, todas as comportas foram abertas. Os dados, fornecidos pelo engenheiro responsável pela barragem, João Sérgio, indicam que houve uma clara escolha da empresa responsável: alagar os bairros pobres da zona leste para evitar o alagamento das marginais e do Cebolão, conjunto de obras que fica no encontro dos rios Tietê e Pinheiros.
“Mesmo fechando as comportas, encheu o [córrego] Aricanduva. Se eu não tivesse fechado aqui, teria alagado as marginais e toda São Paulo”, justificou Sérgio, que explicou que a decisão vem da direção da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), apesar de a barragem pertencer ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Ele acrescentou ainda que no dia 9 duas comportas foram abertas às 10h10 e mais duas às 21h.
Barragem da Penha, na zona leste, vista com todas as comportas abertasO engenheiro argumenta que cada barragem (são quatro em São Paulo: Móvel, Penha, Mogi das Cruzes, Ponte Nova) é responsável apenas por administrar o fluxo de água do local e não sabe o que acontece nos outros pontos, porque não há comunicação. Mas ele acredita que as comportas foram abertas nas barragens de cima, em Mogi, e isso influenciou no alagamento da região da zona leste.
“Não recebo informações de outras barragens. As de cima são administradas pela Sabesp e as de baixo pela Emae. Eu só respondo por essa barragem e às ordens da Emae”, disse. “Também acho estranho o nível da água não baixar aqui e não sei por que está indo para os bairros, mas não precisa ser especialista para ver que está assoreado [o rio]“.
Ele trabalha há quase 15 anos no local e conta que desde o governo de Orestes Quércia (1987-1991) não são colocadas dragas para desassorear o rio na parte que fica acima da barragem. “O governo tentou colocar de novo, mas a própria Secretaria de Meio Ambiente não deixou, porque não tinha bota-fora [local para despejar a terra retirada]“, afirmou.
O desassoreamento do rio daria mais velocidade ao escoamento da água e aumentaria a área de reserva de água perto da barragem, o que impediria o transbordamento para os bairros adjacentes.Leia maisDoenças decorrentes de enchente começam a se proliferar em núcleo habitacional de São PauloÁgua causa mais de 60% de internações de criançasMorador espera 4 horas por atendimento médico em bairro alagado de SPMais de uma semanadepois, prefeitura começaa cadastrar vítimas de enchente em SPBairro alagado pode ser bombeado, diz KassabPrefeitura vai isentarIPTU de imóveis alagadosCâmara-SP corta verba contra enchentes em Orçamento
Para Ronaldo Delfino de Souza, coordenador do Movimento de Urbanização e Legalização do Pantanal, o governo fez uma opção. “Ou alagava a marginal ou matava as pessoas no Pantanal. E matou”, disse. “E ainda bota a culpa nas moradias. O Estado só se preocupa com o escoamento de mercadorias, só pensa em rodovia. Vida humana não importa”.
Moradores e deputados estaduais fizeram nesta quarta-feira (17) uma inspeção no local para saber se a abertura das comportas tinha relação com o alagamento no Jardim Romano e no Jardim Pantanal, que já dura nove dias.
O movimento, formado por moradores de diversos bairros localizado na várzea do rio Tietê, acusa o governo do Estado e a prefeitura de manterem a água represada além do necessário como forma de obrigar as famílias a deixarem a região, onde será construído o Parque Linear da Várzea do Rio Tietê. Há anos, os moradores resistem em sair dali, porque dizem que o governo não apresenta um projeto habitacional concreto e apenas oferece uma bolsa-aluguel.
“Não era para as máquinas estarem trabalhando aqui? Cadê? Não tem um funcionário do governo aqui”, reclamou, apontando para as ilhas que aparecem no meio do rio, logo acima da barragem da Penha. As dragas são vistas somente na parte de baixo da construção.
O assoreamento do rio Tietê é claramente percebido na parte de cima da barragem“Os córregos do Pantanal já estavam muito cheios três dias antes da chuva. Como não abriram a barragem sabendo que ia chover?”, perguntou Souza, indignado. “O que a gente viu aqui é que não houve possibilidade de escoamento, porque a água ultrapassou o nível das comportas e não tinha velocidade para descer, não tinha gravidade”, concluiu.
Segundo os registros da barragem, no dia 8 a água ficou acima do nível das comportas por 5 a 6 horas. Sérgio explicou que a queda do rio Tietê é de apenas 4% e por isso a vazão demora cerca de 72 horas desde a barragem de Mogi das Cruzes até o centro da cidade — isso sem chuva. “É demorado, sempre foi”, disse.
“Imagina o que uma hora de comportas fechadas não faz de estrago lá no Pantanal”, falou Souza, diante dos dados. “Se fecha aqui, a água para de novo, perde velocidade e vai demorar mais 72 horas para descer”, afirmou.
Garoto utiliza cavalo para passar pelas águas represadas do Jardim Romano, na zona lesteVeja outras imagens da inundação na região
Os deputados estaduais que acompanharam a inspeção concordam con a teoria dos moradores. “Foi feita uma escolha e a corda estourou do lado mais fraco”, afirmou o deputado estadual Raul Marcelo (PSOL). “É uma questão grave. A falta de comunicação e de um gerenciamento unificado são prova de uma falta de governância e de um planejamento na administração das barragens, o que levou, em grande parte, ao fato do bairro do Pantanal ter sido alagado”.
“Há uma estranha coincidência de que no momento da desocupação há um alagamento desses e ninguém consegue escoar a água. Não havia uma inundação dessas há 15 anos e o nível das águas está subindo mesmo sem chuva. É muito estranho e as autoridades têm que explicar”, completou o deputado estadual Adriano Diogo (PT).
Eles farão um relatório sobre a inspeção e pretendem denunciar o caso, junto com a situação da estação de tratamento de esgoto (leia aqui), aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Sanemaneto e Energia, responsável pela Emae, informou que a escolha foi técnica e foram aplicadas as regras de abertura e fechamento das comportas estabelecidas pela Emae desde o início de 2007, quando a empresa assumiu o comando das operações da barragem da Penha.
Fonte: Fabiana Uchinaka/UOL Notícias

Enchentes na Zona Leste.... não votei Kassab nem VOTO SERRA!

Comportas fechadas na barragem da Penha para proteger a marginal ajudaram a alagar a zona leste de SP
As seis comportas da barragem da Penha, na zona leste de São Paulo, foram completamente fechadas às 2h50 do dia 8 de dezembro, dia em que a cidade enfrentou fortes temporais e viu diversos pontos alagarem como há muito tempo não se via. Somente dois dias depois, às 17h20, todas as comportas foram abertas. Os dados, fornecidos pelo engenheiro responsável pela barragem, João Sérgio, indicam que houve uma clara escolha da empresa responsável: alagar os bairros pobres da zona leste para evitar o alagamento das marginais e do Cebolão, conjunto de obras que fica no encontro dos rios Tietê e Pinheiros.
“Mesmo fechando as comportas, encheu o [córrego] Aricanduva. Se eu não tivesse fechado aqui, teria alagado as marginais e toda São Paulo”, justificou Sérgio, que explicou que a decisão vem da direção da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), apesar de a barragem pertencer ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Ele acrescentou ainda que no dia 9 duas comportas foram abertas às 10h10 e mais duas às 21h.
Barragem da Penha, na zona leste, vista com todas as comportas abertasO engenheiro argumenta que cada barragem (são quatro em São Paulo: Móvel, Penha, Mogi das Cruzes, Ponte Nova) é responsável apenas por administrar o fluxo de água do local e não sabe o que acontece nos outros pontos, porque não há comunicação. Mas ele acredita que as comportas foram abertas nas barragens de cima, em Mogi, e isso influenciou no alagamento da região da zona leste.
“Não recebo informações de outras barragens. As de cima são administradas pela Sabesp e as de baixo pela Emae. Eu só respondo por essa barragem e às ordens da Emae”, disse. “Também acho estranho o nível da água não baixar aqui e não sei por que está indo para os bairros, mas não precisa ser especialista para ver que está assoreado [o rio]“.
Ele trabalha há quase 15 anos no local e conta que desde o governo de Orestes Quércia (1987-1991) não são colocadas dragas para desassorear o rio na parte que fica acima da barragem. “O governo tentou colocar de novo, mas a própria Secretaria de Meio Ambiente não deixou, porque não tinha bota-fora [local para despejar a terra retirada]“, afirmou.
O desassoreamento do rio daria mais velocidade ao escoamento da água e aumentaria a área de reserva de água perto da barragem, o que impediria o transbordamento para os bairros adjacentes.Leia maisDoenças decorrentes de enchente começam a se proliferar em núcleo habitacional de São PauloÁgua causa mais de 60% de internações de criançasMorador espera 4 horas por atendimento médico em bairro alagado de SPMais de uma semanadepois, prefeitura começaa cadastrar vítimas de enchente em SPBairro alagado pode ser bombeado, diz KassabPrefeitura vai isentarIPTU de imóveis alagadosCâmara-SP corta verba contra enchentes em Orçamento
Para Ronaldo Delfino de Souza, coordenador do Movimento de Urbanização e Legalização do Pantanal, o governo fez uma opção. “Ou alagava a marginal ou matava as pessoas no Pantanal. E matou”, disse. “E ainda bota a culpa nas moradias. O Estado só se preocupa com o escoamento de mercadorias, só pensa em rodovia. Vida humana não importa”.
Moradores e deputados estaduais fizeram nesta quarta-feira (17) uma inspeção no local para saber se a abertura das comportas tinha relação com o alagamento no Jardim Romano e no Jardim Pantanal, que já dura nove dias.
O movimento, formado por moradores de diversos bairros localizado na várzea do rio Tietê, acusa o governo do Estado e a prefeitura de manterem a água represada além do necessário como forma de obrigar as famílias a deixarem a região, onde será construído o Parque Linear da Várzea do Rio Tietê. Há anos, os moradores resistem em sair dali, porque dizem que o governo não apresenta um projeto habitacional concreto e apenas oferece uma bolsa-aluguel.
“Não era para as máquinas estarem trabalhando aqui? Cadê? Não tem um funcionário do governo aqui”, reclamou, apontando para as ilhas que aparecem no meio do rio, logo acima da barragem da Penha. As dragas são vistas somente na parte de baixo da construção.
O assoreamento do rio Tietê é claramente percebido na parte de cima da barragem“Os córregos do Pantanal já estavam muito cheios três dias antes da chuva. Como não abriram a barragem sabendo que ia chover?”, perguntou Souza, indignado. “O que a gente viu aqui é que não houve possibilidade de escoamento, porque a água ultrapassou o nível das comportas e não tinha velocidade para descer, não tinha gravidade”, concluiu.
Segundo os registros da barragem, no dia 8 a água ficou acima do nível das comportas por 5 a 6 horas. Sérgio explicou que a queda do rio Tietê é de apenas 4% e por isso a vazão demora cerca de 72 horas desde a barragem de Mogi das Cruzes até o centro da cidade — isso sem chuva. “É demorado, sempre foi”, disse.
“Imagina o que uma hora de comportas fechadas não faz de estrago lá no Pantanal”, falou Souza, diante dos dados. “Se fecha aqui, a água para de novo, perde velocidade e vai demorar mais 72 horas para descer”, afirmou.
Garoto utiliza cavalo para passar pelas águas represadas do Jardim Romano, na zona lesteVeja outras imagens da inundação na região
Os deputados estaduais que acompanharam a inspeção concordam con a teoria dos moradores. “Foi feita uma escolha e a corda estourou do lado mais fraco”, afirmou o deputado estadual Raul Marcelo (PSOL). “É uma questão grave. A falta de comunicação e de um gerenciamento unificado são prova de uma falta de governância e de um planejamento na administração das barragens, o que levou, em grande parte, ao fato do bairro do Pantanal ter sido alagado”.
“Há uma estranha coincidência de que no momento da desocupação há um alagamento desses e ninguém consegue escoar a água. Não havia uma inundação dessas há 15 anos e o nível das águas está subindo mesmo sem chuva. É muito estranho e as autoridades têm que explicar”, completou o deputado estadual Adriano Diogo (PT).
Eles farão um relatório sobre a inspeção e pretendem denunciar o caso, junto com a situação da estação de tratamento de esgoto (leia aqui), aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Sanemaneto e Energia, responsável pela Emae, informou que a escolha foi técnica e foram aplicadas as regras de abertura e fechamento das comportas estabelecidas pela Emae desde o início de 2007, quando a empresa assumiu o comando das operações da barragem da Penha.
Fonte: Fabiana Uchinaka/UOL Notícias
http://psolsp.org.br/?p=3856

Pedágios abusivos

Abaixo-assinado contra os pedágios abusivos
O número de praças de pedágios nas rodovias paulistas cresceu absurdamente nos últimos anos. Mesmo em áreas da Grande S. Paulo, em locais a menos de 35 km do marco zero da capital (Praça da Sé) e que por lei deveriam ser proibidos. Até em rodovias que foram projetadas como rotas alternativas ao caótico trânsito da cidade, caso do Rodoane l, que hoje também é pedagiado.
Mas não é só na Grande S. Paulo que os pedágios trazem transtornos graves à população. Muitas cidades do interior foram cortadas e isoladas com a criação de pedágios que não levaram em conta a realidade local e o impacto na economia dos municípios atingidos.
Enquanto isso as concessionárias obtêm lucros exorbitantes, em dez anos, o lucro líquido auferido pelas concessionárias chegou a 3 bilhões de reais, um aumento de 1.053%. A arrecadação total prevista para 2009 é de 4 bilhões de reais.

Convidamos você a manifestar sua indignação, assine o abaixo-assinado eletrônico e expresse sua opinião. Para assinar basta clicar aqui.
Junto com movimentos contra os pedágios que estão atuantes em vários bairros da capital, em cidades da Grande S. Paulo e nas cidades do interior do Estado atingidas pelos pedágios, queremos colher milhares de assinaturas para entregar à Assembléia Legislativa e ao governador do Estado de S. Paulo expressando a indignação na população paulista com os pedágios mais caros do país.
Para assinar é muito simples, basta clicar no link: http://www.apoiopopular.org/ e preencher o formulário (depois o site envia um e-mail automático de confirmação, não deixe de confirmar).


www.apoiopopular.org

pablo neruda encaminho por Claudete

Galiani, estamos na antivéspera do Natal e quero desejar a vc e a Aninha, um Natal Iluminado! Que o Menino Jesus lhes abençôe, lhes revigore, lhes fortaleça na missão e na esperança de melhores dias e novas conquistas! Gosto muito do poema de Pablo Neruga, que lhe envio. Acredito que nas palavras deste poema podemos mergulhar nossa consciência para avaliar o que deixamos de fazer e o que nos propomos a fazer para atingir objetivos maiores e nos mantermos com propósitos que poderão fazer a diferença em nossas vidas e nas vidas das pessoas que o Senhor colocou no nosso caminho. Que consigamos ser impactos nas vidas das pessoas!Com carinho e mmmuuuuiiiiitaaaaaa saudade!Clau

É Proibido
É proibido chorar sem aprender,Levantar-se um dia sem saber o que fazerTer medo de suas lembranças.É proibido não rir dos problemasNão lutar pelo que se quer,Abandonar tudo por medo,Não transformar sonhos em realidade.É proibido não demonstrar amorFazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.É proibido deixar os amigosNão tentar compreender o que viveram juntosChamá-los somente quando necessita deles.É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,Fingir que elas não te importam,Ser gentil só para que se lembrem de você,Esquecer aqueles que gostam de você.É proibido não fazer as coisas por si mesmo,Não crer em Deus e fazer seu destino,Ter medo da vida e de seus compromissos,Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.É proibido não tentar compreender as pessoas,Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.É proibido não criar sua história,Deixar de dar graças a Deus por sua vida,Não ter um momento para quem necessita de você,Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.É proibido não buscar a felicidade,Não viver sua vida com uma atitude positiva,Não pensar que podemos ser melhores,Não sentir que sem você este mundo não seria igual.