sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sucesso Dilma!

Candomblé e Umbanda são diferentes?


O Candomblé é uma religião originária do continente africano, trazida ao Brasil pelos negros escravizados na época da colonização brasileira. As divindades, Orixás, são arquétipos de uma atividade ou função e representam as forças da natureza e seus fenômenos, tais como as águas, o vento, as florestas, os raios, etc. Cada Orixá tem um dia da semana a ele consagrado. Por exemplo, sexta-feira é dia de Oxalá, a divindade da Criação que tem o branco como sua cor. Para saber mais, com muitos e importantes detalhes: >http://www.orixas.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=category§ionid=4&id=25&Itemid=122< >http://www.orixas.com.br/< >http://www.praticus.com/candomble.html<. // 

A Umbanda é uma importante expressão religiosa nacional, com laços originais no Rio de Janeiro. Irradiou-se para os Estados de Minas Gerais, São Paulo e demais estados do Brasil, alcançando países da América Latina e estados nos E.U.A. // Tem origem em diferentes raças e nações e é regida pelas entidades que baixam nos terreiros: Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Pombo-Giras. Erês, Ciganos, entidades de muita luz espiritual, força e sabedoria. // A Umbanda, uma religião que segue minuciosos ensinamentos, trazendo lições de amor e fraternidade, prega a Paz, a União e a Caridade. A religião utiliza a prática das incorporações, dos passes e descarregos, feitos pelo médium de Umbanda, e mais um conjunto de afazeres espirituais que dia-a-dia fazem parte da vida do médium. // Para saber muito mais: >http://www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/umbanda.htm< >http://www.edeus.org/edeus/umbanda.htm<. Vale conhecer o Hino da Umbanda e outros pontos cantados da religião no site: >http://pessoal.portoweb.com.br/aluzdoamor/pontos.htm<. // O Hino foi composto na década de 1960, por um cego que, apesar de não ter conseguido sua "cura", ficou apaixonado pela Umbanda. Ao que tudo indica, não constam registros sobre seu nome completo somente as iniciais ficaram conhecidas: J. M. Alves. Ele apresentou a música ao Caboclo das Sete Encruzilhadas (médium Zélio de Moraes) que gostou tanto que resolveu apresentá-la como Hino da Umbanda. Em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, presidido pelo Sr. Henrique Landi, o hino foi oficialmente adotado em todo o Brasil, como o Hino Oficial da Umbanda. // A Umbanda, religião eminentemente brasileira, aparece oficialmente em 16 de novembro de 1908, ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda - Tenda Espírita N.ª S.ª da Piedade - a entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas (entidade anunciadora da nova religião). 
Para saber mais: >http://www.umbandaemfoco.com.br/modules.php?name=Conteudo&file=index&pa=showpage&pid=75< // A semelhança entre o Candomblé e a Umbanda, historicamente, foi o preconceito e a perseguição policial, como um infortúnio para ambas as religiões. >http://www.favelatemmemoria.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=7&infoid=118 < >http://www.vivafavela.com.br/publique/cgi/public/cgilua.exe/web/templates/htm/principal/view_0002.htm?editionsectionid=2&infoid=45611&user=reader<


http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/servicos/faq_resposta.asp?cod_canal=69&cod_pergunta=2324 




Bento XVI e Barak Obama: novas perspectivas de diálogo com o islã
Faustino Teixeira

Os meses de maio e junho de 2009 vão ficar marcados na história como sinais de uma nova perspectiva de diálogo do Ocidente com o islã. Dois acontecimentos particulares marcam esse novo caminho: a viagem do papa Bento XVI na Terra Santa (08 a 15 de maio) e o discurso de Barak Obama na Universidade de Al azhar, no Cairo (Egito), no dia 04 de junho de 2009. Há uma feliz coincidência entre essas duas iniciativas dialogais com respeito ao islã. São marcos de um novo tempo, bem distinto daquele marcado pela idéia de “choque de civilizações”, defendida por Samuel Huntington e aplicado pela política de George Busch. Como tão bem mostrou Edward Said em artigos singulares, a idéia de “choque de civilizações” acaba mobilizando o “lado mortífero” dos nacionalismos. As culturas e civilizações não são monolíticas ou homogêneas, mas pontuadas por intercâmbios, trocas e aprendizados fundamentais. Na verdade, elas afirmam-se mais profundamente quando entram em parceria com os outros, com os diferentes. O grande desafio do tempo atual é saber “hospedar o outro”, deixar-se marcar pelo aprendizado da diferença.

Nada mais necrófilo do que encerrar as civilizações e as identidades em cápsulas enclaustradas, expurgadas da dinâmica viva que marca e anima a história humana. Como mostrou Edward Said, a história não é somente palco de guerras imperiais e de religião, mas também espaço de “trocas, fertilização mútua e compartilhamento”. O islã tem sido um “trauma duradouro” para o Ocidente. Durante séculos veio identificado com o terror, a devastação e o demoníaco. Nos últimos tempos, com o episódio da derrubada das Torres Gêmeas, em setembro de 2001, esse temor se expandiu, criando um círculo vicioso de resistência e hostilidades contra os muçulmanos do mundo inteiro.

A recente viagem do papa Bento XVI à Terra Santa, sinaliza uma mudança de perspectiva com respeito mesmo a certos posicionamentos que marcaram o início de seu pontificado, como o caso do discurso na Universidade Regensburg, em setembro de 2006. Essa viagem ocorre numa nova conjuntura, onde as relações com o islã tinham sido reaquecidas por importantes gestos de aproximação como a Mensagem Interconfessional de Amã, (2005) e a carta das 138 lideranças muçulmanas dirigida ao papa e outras lideranças religiosas mundiais. Também em âmbito do Vaticano, visualizava-se uma nova perspectiva geopolítica, com o retorno da autonomia do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, e a nomeção do cardeal Jean-Louis Tauran, em junho de 2007, para o cargo de presidente desse dicastério romano: um hábil diplomata profissional que poderia favorecer um novo rumo para a dinâmica de cooperação com o islã. 

Preparada com um particular cuidado, a viagem do papa mostrou-se dinâmica e supreendente para os que acompanham a conjuntura eclesiástica nos últimos 40 anos. Com respeito à delicada situação de relação da igreja católica com o islã, a atuação do papa foi de abertura inusitada. Diante do rei da Jordânia, Abdullah II, o papa fala de seu “profundo  respeito pela comunidade muçulmana” e de sua esperança num novo incremento nas relações entre cristãos e muçulmanos. Um ponto comum entre as duas tradições foi muito incentivado: de vinculação entre o mandamento do amor a Deus e do amor fraterno. Na Cúpula da Rocha, um dos três lugares mais sagrados para os muçulmanos, o papa enaltece a “ecumene abraâmica”, que deve reunir as três grandes tradições monoteístas em favor da compaixão universal. Sublinha o desafio essencial do empenho em favor da superação da incompreensão que marcou o passado em vista de um projeto comum de afirmação de um mundo de fraternidade e justiça. Quanto ao diálogo inter-religioso, o papa fala sobre a importância da comunhão na diversidade. Em sua visita à Cisjordânia, em Belém, defende com ênfase o Estado palestino e presta solidariedade aos refugiados do campo de Aida. Lança criticas contundentes contra o imponente “muro do apartheid”, construído para isolar os refugiados, separando famílias e obstruindo a vida. O grande mote foi o da busca da paz, em todos os sentidos.

O discurso de Barak Obama vai num sentido semelhante. Sua intenção era de selar “um novo começo entre os Estados Unidos e os muçulmanos em todo o mundo”. A perspectiva dialogal é clara: “É preciso que haja um esforço sustentado para ouvirmos uns aos outros; aprendermos uns com os outros; respeitarmos uns aos outros, e buscar um terreno comum”. O presidente americano reconhece o patrimônio de arte, humanismo e tolerância que marcam a trajetória do islã ao longo da história: “a cultura islâmica nos deu arcos majestosos e torres que se elevam ao céu; poesia atemporal e musica preciosa, caligrafia elegante e lugares de contemplação pacífica”. Em sua fala, rejeita o “espectro do choque de civilizações”, que se viu reforçado com os ataques de 11 de setembro, provocando uma problemática identificação entre islã e violência. Assim como Bento XVI, o presidente americano defendeu a criação de um Estado palestino e questionou os assentamentos israelenses, que estariam solapando os esforços em favor da paz. 

Tomou também a defesa dos refugiados palestinos, encerrados nos campos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, sofrendo “humilhações diárias”. Sinaliza em seu discurso que uma tal situação mostra-se “intolerável”. Rica também sua defesa da liberdade religiosa: “É esse espírito de que precisamos hoje. As pessoas em todos os paises devem ser livres para escolher e viver sua fé baseadas na persuasão de suas mentes, corações e almas. Essa tolerância é essencial para que a religião floresça”. 

São discursos convergentes num tempo marcado pelas afirmações identitárias agressivas e excludentes. Há muito o que refletir sobre tudo isso. Talvez seja um marco de sensibilidade alternativa que vem surgindo e que deve contagiar a todos com uma alegria e esperança singulares, na luta em favor da construção de um outro mundo possível. Há que ampliar essas fileiras.

http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_Canal=66&cod_noticia=12652 

UMA REVOLUÇÃO AINDA POR FAZER



Uma revolução ainda por fazer


Toda mudança de paradigma civilizatório é precedido por uma revolução na cosmologia (visão do universo e da vida). O mundo atual surgiu com a extraordinária revolução que Copérnico e Galileo Galilei introduziram ao comprovarem que a Terra não era um centro estável mas que girava ao redor do sol. Isso gerou enorme crise nas mentes e na Igreja, pois parecia que tudo perdia centralidade e valor. 

Mas lentamente impô-se a nova cosmologia que fundamentalmente perdura até hoje nas escolas, nos negócios e na leitura do curso geral das coisas. Manteve-se, porém, o antropocentrismo, a idéia de que o ser humano continua sendo o centro de tudo e as coisas são destinadas ao seu bel-prazer.


Se a Terra não é estável –pensava-se – o universo, pelo menos, é estável. Seria como uma incomensurável bolha dentro da qual se moveriam os astros celestes e todas as demais coisas.
Eis que esta cosmologia começou a ser superada quando em 1924 um astrônomo amador Edwin Hubble comprovou que o universo não é estável. Constatou que todas as galáxias bem como todos os corpos celestes estão se afastando uns dos outros. O universo, portanto, não é estacionário como ainda acreditava Einstein. Está se expandindo em todas as direções. Seu estado natural é a evolução e não a estabilidade.
Esta constatação sugere que tudo tenha começado a partir de um ponto extremamente denso de matéria e energia que, de repente, explodiu (big bang) dando origem ao atual universo em expansão. Isso foi proposto em 1927 pelo  padre belga, o astrônomo George Lemaître o que foi considerado esclarecedor por Einstein e assumido como teoria comum. Em 1965 Arno Penzias e Robert Wilson demonstraram que, de todas as partes do universo, nos chega uma radiação mínima, três graus Kelvin, que seria o derradeiro eco da explosão inicial. Analisando o espectro da luz das estrelas mais distantes, a comunidade científica concluiu que esta explosão teria ocorrido há 13,7 bilhões de anos. Eis a idade do universo e a nossa própria, pois um dia estávamos, virtualmente, todos juntos lá naquele ínfimo ponto flamejante.
Ao expandir-se, o universo se auto-organiza, se auto-cria e gera complexidades cada vez maiores e ordens cada vez mais altas. É convicção de notáveis dos cientistas que, alcançado certo grau de complexidade, em qualquer parte, a vida emerge como imperativo cósmico. Assim também a consciência e a inteligência. Todos nós, nossa capacidade de amar e de inventar, não estamos fora da dinâmica geral do universo em cosmogênese. Somos partes deste imenso todo.
Uma energia de fundo insondável e sem margens – abismo alimentador de tudo -  sustenta e perpassa todas as coisas ativando as energias fundamentais sem as quais nada existe do que existe.
A partir desta nova cosmologia,  nossa vida, a Terra e todos os seres, nossas instituições, a ciência, a técnica, a educação, as artes, as filosofias e as religiões devem ser resignificadas. Tudo e tudo são emergências deste universo em evolução, dependem de suas condições iniciais e devem ser compreendidas no interior deste universo vivo, inteligente, auto-organizativo e ascendente rumo a ordens ainda mais altas.
Esta revolução não provocou ainda uma crise semelhante a do século XVI, pois não penetrou suficientemente nas mentes da maioria  da humanidade, nem da inteligentzia, muito menos nos empresários e nos governantes. Mas ela está presente no pensamento ecológico, sistêmico, holístico e em muitos educadores, fundando o paradigma da nova era, o ecozóico.
Por que é urgente que se incorpore esta revolução paradigmática? 

Porque é ela que  nos fornecerá a base teórica necessária para resolvemos os atuais problemas do sistema-Terra em processo acelerado de degradação. Ela nos permite ver nossa interdependência e mutualidade com todos os seres. Formamos junto com a Terra viva a grande comunidade cósmica e vital. Somos a expressão consciente do processo cósmico e responsáveis por esta porção dele, a Terra, sem a qual tudo o que estamos dizendo seria impossível.  Porque não nos sentimos parte da Terra, a estamos destruindo. O futuro do século XXI e de todas as COPs dependerá da assunção ou não desta nova cosmologia. Na verdade só ela nos poderá salvar. Autor: Leonardo Boff

http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=16711&cod_canal=85 (acesso 14 de janeiro de 2011 - 11h42)

Papa João Paulo 2º será beatificado em 1º de maio, confirma o Vaticano

O papa João Paulo 2º reza na Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante missa no Dia Mundial da Paz; ele será beatificado em maioO papa João Paulo 2º, morto em 2005, será beatificado em 1º de maio de 2011, informou nesta sexta-feira o Vaticano. A beatificação é o primeiro grande passo para a canonização na Igreja Católica.
O atual papa Bento 16 promulgou nesta sexta-feira o decreto reconhecendo o milagre pela intercessão de Karol Josef Wojtyla.
A freira francesa Marie Simon-Pierre, 47, diz ter sido repentinamente curada de mal de Parkinson, dois meses depois da morte de João Paulo 2º, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele. Médicos apontados pela Igreja concordaram que não há explicação médica para a cura da freira e o milagre foi aceito.
Paolo Cocco-01ºjan.04/AFP
O papa João Paulo 2º reza na Basílica de São Pedro, no Vaticano; ele será beatificado em maio
Em geral, as fases iniciais dos processos de canonização levam décadas ou mesmo séculos. Mas em maio de 2005, um mês depois da morte de João Paulo 2º, seu sucessor abriu uma exceção, dispensando-o do prazo habitual de cinco anos após a morte do candidato a santo.
Esse era o pedido da multidão que acompanhou o funeral do papa, em 8 de abril de 2005, com gritos de "santo súbito" (santo imediatamente).
Depois da cerimônia de beatificação, quando João Paulo 2º receberá o título de abençoado, a Igreja Católica terá que provar um segundo milagre para que ele se torne santo.
O pontificado de João Paulo 2º foi um dos mais históricos e turbulentos dos tempos modernos. Durante esse período, os regimes comunistas desmoronaram em toda a Europa Oriental, inclusive na Polônia, seu país natal.
Primeiro não italiano no cargo em 450 anos, ele foi gravemente ferido em um atentado em 1981. Nos últimos anos, o papa sofria do mal de Parkinson.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/    (acesso 14/01/11 - 10h49)