Renê Roldan*
Saúde e paz é o meu desejo sincero a todos que lerem essa carta. Que o Deus uno e trino professado no credo apostólico romano, que o exemplo de seu único filho e nosso irmão Jesus Cristo e a força do Espírito Santo derramado sobre todos nós pelo batismo, permita que as palavras e pensamentos nela contida sejam corretamente entendidas, afim de todos que a lerem, reflitam à luz da verdade, e assim possa colaborar para corrigir os desvios que afastam do caminho e da causa de Jesus Cristo.
Tenho consciência plena da sociedade que vivo e do papel ou papeis que nela de vo representar, por força do ator social que sou. Sou filho de uma humilde família que de herança deixou-me a fé católica apostólica romana. Após minha primeira eucaristia, durante um período de aproximadamente 15 anos estive ausente de qualquer prática religiosa, e somente em meados de 1976, onde fui convidado para participar de um encontro de casais com Cristo, é que aquela semente de fé recebida no meu batismo começou a germinar. Dois anos após, em 1978, fiz uma segunda etapa daquele encontro, onde ouvi um canto que meu tirou da letargia que eu estava e que até hoje ecoa nos meus ouvidos: “Se ouvires a voz do vento chamando sem cessar, se ouvires a voz do tempo mandando esperar, a decisão é tua. O trigo já se perdeu. Cresceu ninguém colheu. E o mundo passando fome, passando fome de Deus”
Assim como a borboleta sai do casulo eu percebi que o país que onde vivia, que cantava, que sambava e que encantava o mundo com o futebol, passava por um gravíssimo problema social, fruto de uma ditadura militar instalada já a 12 anos. Percebi que nosso pais estava passando fome de Deus e que os poucos que se arriscavam profeticamente em agir em Seu nome, arriscavam-se a si e aos seus.
Conheci lideranças religiosas, verdadeiros profetas, que em nome de Deus se posicionaram sendo voz daqueles que não tinham voz e nem vez. Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Luciano Mendes de Almeida, Dom Angélico Sândalo Bernardino, Dom Pedro Casaldaliga, Dom Helder Camara, Leonardo Boff, são alguns dos que representavam honrosamente a igreja e a causa de Cristo. Inspirado por eles me desafiei-me a conhecer a palavra de Deus, desafiei-me em ler a Bíblia, desafiei-me a ser cristão no mundo.
O tempo passou e aquela igreja também. O que hoje vejo é uma igreja totalmente diferente daquela, descompromissada com as estruturas pecaminosa da sociedade, que não tem mais lideres, mas ídolos que dão audiência, que promovem espetáculos e concorrem com tudo que de pior existe nas igrejas neo pentecostais. Padre preocupado em bater recorde de confissões ao invés das conversões. São modelos e não exemplos.
O ponto forte que determinou essa decisão foram os lamentáveis fatos ocorridos quando da coleta de assinaturas e votos para o plebiscito sobre o limite da propriedade da terra, nos dias 01 a 07 de setembro de 2010, após as missas realizadas na paróquia São João Batista de Vila Carrão. Começo parabenizando o trabalho que o pequeno, mas inquieto grupo de Pastoral de Fé e Política realizou naqueles dias visando à coleta de assinaturas e votos. Tal gesto mostrou de um lado a importância da comunidade quando comprometida no papel de promotora da justiça e do bem comum da população, especialmente para com os mais atingidos pela escandalosa situação agrária em nosso pais, e do outro a inércia e insensibilidade humana de pessoas comuns, lideranças religiosas, clientes de igreja e papa hóstias contumazes.
De nossos ouvidos ainda ressoam considerações daqueles e daquelas que colocaram suas assinaturas nas listas, na saída das 4 missas que estivemos fazendo aquele trabalho. Foram ricos e pobres, jovens e velhos, negros e brancos que se expressaram por palavras, gestos, e trejeitos suas posições para o grave problema da distribuição da terra. Houve famílias que emocionadas testemunharam seus próprios dramas vividos com a expulsão da terra. Contagiaram-nos.
Em contrapartida outros demonstraram total repulsa ao assunto reproduzindo frases do senso comum para qualificar os excluído/as da terra como vagabundos ou invasores. Dessas pessoas que olham unicamente e exclusivamente para si, que vão às igrejas motivadas pelos mesmos impulsos de quando vão às compras, pouco o quase nada se pode esperar em nível de solidariedade para com os mais fracos. São narcisistas que construíram e idolatram um deus que é a imagem e semelhança delas, e fazem da igreja - pois encontram espaço - um shopping de conveniência, e vêem o padre como um ídolo ao invés de servo de Deus. Vi e certamente ainda as verei como sósias de Pilatos e algozes do cruel martírio de Cristo. A súplica que Cristo fez ao Pai do alto da cruz, referindo-se aos responsáveis pela sua crucificação, se reproduziu no meu coração quando vi pessoas totalmente indiferentes a esse gravíssimo clamor. “Oh Pai, Perdoai-lhes, pois eles não sabem o que dizem e nem o que fazem”. Compreender a incompreensão com muita paciência e tolerância talvez seja a saída desafiadora para uma tomada de posição.
Que dizer do Jo Jorge de Farias, cidadão humilde que há anos ganha uns trocadinho tomando conta dos carros dos que vão às missas de domingo? Tocou-nos em muito suas palavras de gratidão a Deus e nós por ainda existir pessoas que ajudam os mais fracos. Sua história, que poucos sabem e porque jamais quiseram saber espelha bem a de muitos irmãos nossos vitimas da falta de amor e do descaso das autoridades. Jo foi vizinho da paróquia por muito tempo. Morou em um dos barracos construído ao redor do fétido córrego Rapadura. Posteriormente, foi morar ao lado da marginal Tiete, na favela próxima à alça de acesso ao viaduto Aricanduva, derrubada recentemente pela prefeitura, por estar como diz o poeta Chico Buarque “na contramão atrapalhando o trafego”. Hoje mora em outro barraco, à margem do início da rodovia Fernão Dias, de onde vêm todos os domingos. “Oh Pai! “Perdoai-nos pela falta de sensibilidade para com os excluídos da mesa comum”
Algumas coisas, ainda que inaceitáveis, são entendidas, sem que signifique concordância. É o caso do modelo de igreja que ai está. Quem são seus clérigos? Que formação receberam? Quem foram seus orientadores? Por que optaram em ser padre? O que sabem do mundo, das raízes e dramas de seus “fregueses” (para quem estranhar essa palavra oriento que faça uma leitura aos documentos históricos que registram o início de uma paróquia e a posse do primeiro vigário)?. O pior é que muitos padres alem de aceitar tudo isso, se deixam levar pela fama colaborando para que a casa de Deus vire casa de espetáculo, e o presbitério vira palco ou palanque. Só com muito espírito de mansidão é que poderemos compreender (isso não significa concordar), esse tipo de atitude. “Oh Pai, Perdoai-lhes, pois eles não sabem nada do que fazem.
Ainda com relação ao Plebiscito, o que dizer daqueles que só assinaram porque o padre pediu, tranqüilizando-os do medo e garantindo de que suas propriedades não correriam nenhum perigo de serem atingidas pela lei.
Imagino que para eles a Palavra de Deus não seja compreendida como sendo de salvação, mas de alienação, confundem o sagrado como sendo um amuleto que dá sorte, proteção, faz milagre e provoca emoções ao ser tocado. Com eles é tudo na base de troca. Isso me faz lembrar aquela pessoa que ao ouvir de um mendigo a súplica “me dê uma esmola pelo amor de Deus”, atende não por compaixão, mas por “temor a Deus”. Chamo a esses de “clientes de igreja”.
Estaria eu exagerando ao dizer que esse tipo de comportamento é o mesmo que leva uma pessoa a procurar uma casa de espetáculo, ou seja, para sentir fortes emoções? Prova disso, foi o triste dialogo que eu ouvi de duas mulheres quando saiam da igreja após a tal missa de cura e libertação. “E ai chorou muito?”. Resposta: “Hoje até que nem tanto”. “Mas valeu”. Puro show. Atrevo em dizer que como elas muitas pessoas que freqüentam tais missas comportam-se como membros de um fã clube ou de torcida organizada, e associam o padre como celebridade famosa, um autêntico ator e sentem-se frustradas quando vão não é ele o celebrante. Nesse contexto os ministros são atores coadjuvantes no burocrático papel de office-boy do artista principal. “Oh Pai! “Perdoai-lhes, os humanos robôs que não percebem o que fazem”.
O efeito colateral desse tipo de religião resulta numa sociedade formada numa boa parte por pessoas egoístas, egocêntricas, individualistas, fascistas, preconceituosas, violentas e indiferentes. Não é por acaso que no nosso pais a coisa pública esta o caos, que a corrupção faz escola com crescente número de alunos, que a justiça só existe para julgar e prender os pobres, que a distribuição de terras é criminosa, e que por pensar só em seus interesses e os de sua família, faz do povo brasileiro um dos mais despolitizado do mundo. Exemplo inconteste disso esta no número de assinaturas e votos coletados, ou seja, em nenhuma das 4 tradicionais missas de final de semana as adesões foram inferiores às obtidas na famosa e concorridíssima missa de cura e libertação que mensalmente superlota a igreja. “Curai-lhes Pai da cegueira do coração que os impede de Reconhecê-lo na figura dos que mais sofrem”.
Até quando nossa sociedade que se identifica como Cristã, que agrega lideres zelosos em orientar os fieis a si identificarem como católico apostólico romano, que tem padres capazes de reunir multidões, continuará a ignorar os pecados estruturais enraizados na nossa cultura e que provoca a brutal desigualdade social em nosso pais? Até quando a cruz ao invés do amor haverá de ser o sinal que identifica o católico? Até quando as imagens de santos serão objeto de adoração e não fontes de inspiração e exemplo de vida?
Foi muito triste ouvir frases carregadas de preconceito contra nossos irmãos nordestinos, que por questão de educação não reproduzo nesta carta. Oriento esses “clientes de igreja”, e a todos que assim pensam a visitar algum dos inúmeros canteiros de obra existente ao nosso redor, e se tiverem coragem bater um papo ainda que seja bem rápido, com aqueles trabalhadores que lá estão. Pergunte a eles sobre suas origens, a razão de ali estarem, como vivem, como e onde vive sua família, quanto ganha, quanto tempo trabalha lá, como trabalha por que esta ali. Caso não queira, vá até o cortiço que existe na avenida próxima da paróquia, ou no final da rua da igreja, ao lado esquerdo. Se tiverem tempo e estomago as margens do córrego Rapadura são “boas” e próximas opções. Depois disso durmam na paz de Cristo, se forem capaz.
Jamais esquecerei cenas de paroquianos fugindo dos locais onde estava o pessoal coletando adesões. Passavam virando o rosto, fazendo caras e bocas, como se aquilo que fosse algo impuro e estivessem profanando o templo. Dias antes, esses mesmos fariseus contemporâneos acolheram na famosa missa show batizada de cura e libertação, em pleno presbitério, com sorrisos, abraços, beijos e fotos um candidato a deputado federal, apresentado pelo padre como um velho amigo. Quanta incoerência. Quanta ignorância.
Não é por acaso que de uns tempos para cá, em todas as missas que participo, tenho uma estranha sensação de que o sentido da oração que antecede o abraço da paz, tem o sentido de subornar a Jesus Cristo para que faça vistas grossas em “não olhar para os nossos pecados, mas a fé que anima a nossa igreja” Que tipo de fé anima hoje as nossas igrejas? Seria igual àquela de ação ativa do paralitico que busca a cura, descrita em Mc. 2, 3-12, ou aquela realizada face ao medo dos discípulos de Cristo, quando Ele acalma a tempestade, conforme narra Mc. 4, 35-41 ? A esses de coração duro dedico o grito do profeta da terra, Dom Pedro Casaldaliga, bispo emérito da prelazia de São Feliz do Araguaia: “Malditas sejam todas as cercas! Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e de amar! Malditas sejam todas as leis, amanhadas por umas poucas mãos para ampararem cercas e bois e fazer a Terra, escrava e escravos os humanos!”
Sinto que há um cansaço crônico na igreja de hoje, principalmente as localizadas próxima ao centro de São Paulo. Grande parte do clero atual dá sinais de doente, não mostra nenhuma inquietude para com a estrutura pecaminosa que permeia as relações interpessoais na nossa sociedade. Boa parte deles cuida do visual, do exterior, atendem àquela demanda do mercado, não pequena, dos que buscam se safar dos seus particulares problemas, ou realizar sonhos custe o que custar..
Tenho a mania de quando visito alguma igreja olhar em primeiro lugar para a porta de entrada, aos cartazes ali afixados. Para mim a fachada retrata o tipo de comprometimento social que ela tem. Se não vejamos: assim que a missa do sábado, dia 04, terminou, sem que fosse notado, os cartazes alusivos ao plebiscito foram retirados. Quando percebi a falta fui perguntar a uma líder paroquiana sobre quem teria sido o ator, bem como o porquê. A tímida resposta foi de que era porque iria haver casamentos, onde pude concluir que o “palco” estava recebendo novo cenário, para um espetáculo diferente. Reflexos dessa apatia foram facilmente identificados nas oficinas realizadas no Congresso de Leigos, em pleno andamento aqui na cidade de São Paulo. O predomínio maciço da presença dos senhores e senhoras de cabelos brancos dispensa qualquer comentário. Boa parte dos jovens que hoje freqüentam as igrejas são aqueles que vivem olhando para o céu esperando que ele se abra e de lá saia Deus. Dura realidade. Permita Deus que momentos como esse venham a servir de exemplo para romper bloqueios e preconceitos que historicamente inibem ações cidadãs por parte de leigos, fieis e do clero, bem como, a se engajarem nas pastorais e movimentos sociais, objetivando a construção de uma sociedade mais justa.
Existem assuntos que por ignorância, conhecimento e vontade para conhecê-los tornam-se tabus e acabam gerando preconceitos, alem de criar conflitos, principalmente dentro da própria igreja. Um deles é a palavra política. Aconselho àqueles que ainda insiste em dizer que fé não pode ser misturada com política a percorrerem alguns caminhos apontados pela Sagrada Escritura, especialmente boa parte dos livros que compõem o Antigo Testamento. Procurem saber quais as causas que os profetas abraçaram, depois, se tiverem humildade, peçam perdão a Deus solidarizando-se com os que mais sofrem com a injusta distribuição de terra. Desde Abraão até os nossos dias um enorme grito não para de clamar aos céus. Ele vem de milhões de filhos e filhas de Deus cujo acesso e fruto da terra lhes são negado. Em nosso pais as feridas abertas pela colonização cheiram a podre. Enormes áreas de terra, maiores que alguns municípios inteiro, não produzem absolutamente nada. Essa situação tem colaborado com o inchaço populacional nas áreas urbanas, encostas e áreas de riscos, com o aumento da miséria, fome e a violência. “Oh Pai! Perdoai a todos que estão cansados de não caminhar”
A feliz compensação que eu não poderia deixar de registrar e que jamais esquecerei foi a participação da Bia. Bia é uma criança. Bia é coroinha e seguindo o positivo exemplo de seus pais participou de forma ativa, contribuindo em todos os momentos, debaixo de frio e garoa.
Deu uma verdadeira lição prática do que é ser cristão no mundo de hoje. Sem ter lido e ouvido o saudoso papa João Paulo II ela deu provas pratica de que “o verdadeiro cristão é o homem/mulher da igreja no coração do mundo, e o homem/mulher do mundo no coração da igreja”. Com esse gesto, ela, e o pequeno, mas comprometido grupo da pastoral de Fé e Política de nossa paróquia, ajudaram a ecoar um dos slogans do movimento, qual seja, o de colocar limite em quem não tem limites. A esses últimos que chamo carinhosamente de inquietos e que tenho profunda satisfação de ser parceiro de caminhada, e a todos que anonimamente gastam a vida pela causa dos mais necessitados, desejo que encontrem ainda mais força e coragem no lamento profético em forma de oração, escrito pelo padre espanhol Luiz Espinal, jesuíta, defensor dos direitos do povo e de suas organizações, morto em La Paz na Bolívia com 17 perfurações, em 22 de março de 1980.
“GASTAR A VIDA”
“Jesus Cristo disse: ‘Quem quer economizar a vida, perdê-la=á; e quem a gastar por mim, a recobrará em vida eterna”
Apesar de tudo temos medo de gastar a vida e de entregá-la sem reservas. Um terrível instinto de conservação nos leva ao egoísmo e nos atormenta quando queremos jogar a vida.
Pagamos seguros por todas as partes, para evitar os riscos. E alem de tudo há a covardia. . .
Senhor Jesus Cristo, temos medo de gastar a vida. Porém, a vida, Tu no-la deste, para gastá-la. Não podemos economizá-la num estéril egoísmo.
Gastar a vida é trabalhar pelos demais, mesmo que não nos paguem; fazer um favor àquele que nada nos pode devolver; gastar a vida é arriscar-se, mesmo ao fracasso, inevitável, sem falsas prudências; é queimar as naves em bem do próximo.
Somos tochas e somente temos sentido quando nos queimamos; somente então seremos luz.
Livra-nos da prudência covarde, daquela que nos faz evitar o sacrifício e buscar a segurança.
Gastar a vida não se faz com gestos espalhafatosos e falsa teatralidade. A vida se entrega simplesmente, sem publicidade, como a água da fonte, como a mãe que dá o peito ao seu filhinho, como o suor humilde do semeador.
Treina-nos Senhor, a lançarmo-nos ao impossível, porque por detrás do impossível está tua graça e tua presença; não podemos cair no vazio.
O futuro é um enigma, nosso caminho penetra na névoa, contudo, queremos continuar dando-nos, porque Tu estás esperando na noite, com mil olhos humanos, transbordando de lágrimas”
* Economista e membro da Pastoral Fé e Política
Oi Renê,Estou orgulhosa de ser tua amiga de caminhada na crença de um outro mundo possível se construirmos em mutirão. Conheço tua indignação pois no dia a dia este sentimento nos aponta como setas o caminho a percorrer. Graças a Deus somos "leigos" e assim vamos abrindo caminhos, e agradecidos aqueles intelectuais orgânicos que somaram conosco nestes trinta anos de Teologia da Libertação, que fez do outro a nossa referência e ensina-nos ser próximo. E neste momento com muita Fé e Política nos anima dar passo a frente, vamos elerger Dilma e se preparar para enfrentar as novidades do atrevimento e sonhar com algo melhor a partir da mulher o que ela não souber vamos ensinar , questionar.....e mais. PSDB e DEMO nos conhecemos nesta cidade grande dee São Paulo. não são para o povo. São para eles mesmo.
ResponderExcluirUM abração da Ivanilde
Ivanilde obrigado pela passagem pelo blog e comentário dirigido ao nosso amigo Renê. Olha me permita um comentário: voto Dilma, mas não creio que ela esteja com essa bola toda, pois o LULA que conhecemos e o PT que somos não é o mesmo que está aí hoje, o que está aí vendeu sua alma para todos os que não valem nada na política há anos em nosso país. Voto Dilma, mas não dá pra achar que é a solução.... e mesmo a continuação... continuação do quê? Abreijos apareça sempre!
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