sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!

O ano termina e começa outra vez e não há expressão mais profunda que essa: FELIZ ANO NOVO! Alguns acrescentarão saúde, paz, alegria, dinheiro e tantas outras coisas que podem fazer alguém feliz. E o ano termina e começa outra vez! Esse começar outra vez pode soar como rotina e então, parece que desejar Feliz Ano Novo é só costume e não fazendo estamos deixando de dar às pessoas que encontramos aquilo que elas merecem.

Para fugir da rotina escolhi para você esse trecho da Bíblia e o transmito como sendo meus votos de FELIZ ANO NOVO a você, a todos os seus familiares e amigos.

Primeira Carta de São João. 2,12-17

Eu vos escrevo, filhinhos: os vossos pecados foram perdoados por meio do seu nome (nome de JESUS).

Eu vos escrevo, pais: vós conheceis aquele (JESUS) que é desde o princípio.

Eu vos escrevo, jovens: vós vencestes o Maligno.

Já vos escrevi, filhinhos: vós conheceis o Pai.

Já vos escrevi, jovens: vós sois fortes, a Palavra de Deus permanece em vós e vencestes o Maligno.

Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo – as paixões da natureza, a concupiscência dos olhos e a ostentação da riqueza – não vem do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, e também a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

FELIZ ANO NOVO!

QUE 2011 SEJA VIVIDO NA VONTADE DE DEUS!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Aos mestres que planejam sua ação pedagógica para 2011

Educação sem limites  / Dulce Mesquita

Ensinar, antes de tudo, é uma questão de planejamento. Além de possuir total domínio sobre o assunto, o professor projeta como o conteúdo será repassado para se tornar atrativo a todos os estudantes, considerando as diferentes posturas em sala de aula. Há quem seja mais estudioso, outros são menos participativos. O objetivo é alcançar a todos, inclusive os alunos que possuem necessidades especiais. Entretanto, em turmas em que há cadeirantes, será que o docente precisa mudar a preparação para a aula?

De acordo com a pedagoga Carolina Ivone dos Santos, de João Pessoa (PB), nem sempre haverá alterações. “A limitação física não impede que o aluno participe de uma aula expositiva, por exemplo. O professor poderá escrever no quadro enquanto explicar, usar apresentações em datashow, estimular a interação por meio de leitura prévia de textos. Nestes casos, não muda nada”, afirma. O mesmo não acontece com aulas fora da escola. “As visitações pedagógicas precisam ser pensadas no quesito acessibilidade. É preciso garantir que o aluno possa locomover-se com a cadeira de rodas. O professor deve dar preferência aos locais adaptados”, frisa. Caso isso não seja possível, o docente pode chamar a atenção dos alunos sobre a importância de garantir a todos o direito de ir e vir. “É uma questão de sensibilizar o estudante para influenciar o comportamento futuro da sociedade”, salienta. Em sala de aula, todos os alunos precisam receber o mesmo tratamento, mas há detalhes a serem observados. “O ambiente precisa permitir os trabalhos em grupo, que o cadeirante possa circular em qualquer lugar da sala. No atendimento individual, o professor deve preferencialmente sentar numa cadeira para conversar com o cadeirante e não ficar de pé, olhando-o de cima para baixo”, explica o coordenador do Núcleo de Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Napne), do Instituto Federal de Pernambuco, Gustavo Estevão de Azevedo. Ainda há termos que precisam ser evitados. “Na hora de levar os alunos para outra sala para uma atividade específica, nada de dizer ‘não corram’. O cadeirante não poderá mesmo levantar-se e correr”, observa.

As atividades físicas também precisam ser adaptadas. Ana Zélia Belo, professora de Educação Física Adaptada da Faculdade Maurício de Nassau, de Recife (PE), e especialista em atividade motora adaptada e qualidade de vida e atividade física pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), defende que o aluno deve participar ativamente da aula, seja qual for o conteúdo (luta, dança, ginástica, jogo). “Tudo é uma questão de adequação de metodologia, material e espaço físico”, destaca. “E nas avaliações, é importante enfatizar as capacidades e não as deficiências”, completa. Ela ainda acrescenta que os professores de Educação Física precisam estar preparados para dar aulas a cadeirantes. “Qualquer um pode se capacitar. Há cursos e especializações disponíveis no mercado. Não se sentir preparado não se justifica”, critica. Na verdade, a forma como o educador irá lidar com o cadeirante norteará o comportamento dos colegas de classe. “A cultura da convivência e respeito à diversidade deve ser incentivada, mas não somente pelo professor. É uma responsabilidade de toda a comunidade escolar”, enfatiza Azevedo. Isso quer dizer que não adiantará o professor saber como lidar com o aluno que usa cadeira de rodas, se a infraestrutura da escola não estiver adaptada para recebê-lo. “A Norma Brasileira de Acessibilidade 9050 estabelece os parâmetros técnicos para adequação do ambiente público. Todo gestor escolar deve estar atento a isso, porque a barreira física impõe a limitação da escola em receber o cadeirante”, frisa o coordenador do Napne.

Reportagem divulgada na revista Profissão Mestre de maio de 2010

Quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Assisti uma matéria no Fantástico Show da Vida, sobre os AMIGOS DO BEM.

Assisti uma matéria no Fantástico Show da Vida, sobre os AMIGOS DO BEM.


Na verdade foi um acidente, pois há tempos não gasto meu sagrado tempo com esse programa da TV Globo, pois para mim ele virou uma invenção virtual irreal. As matérias nesse programa são veiculadas sem credibilidade, melhor nunca sabemos o que é real e o que é virtual. Mas, como eu disse nesse último domingo, pós dia de Natal me “emburreci” um pouco com tal programa. O que me faz gastar esse tempo parece algo sem importância, mas incomodado toda vez nos hipermercados de São Paulo, por alguns vestidos de coletes arrecadando doações nos caixas me fez refletir sobre o que assisti. A reportagem na íntegra pode ser vista no site http://amigosdobem.org.br/amigos-do-bem/noticias/208/fantastico-retrata-nosso-trabalho-no-sertao . Nessa reportagem vi com bons olhos a iniciativa de arrecadar doações para nossos irmãos sofridos do nordeste. Fiquei envergonhado de ver tanta gente amigas do bem mudando rumos de vida de brasileiros, e eu, aqui parado achando que faço muito pela nação. Ouvi depoimento de pessoas que recebem as doações, falas de fazer chorar! Mas nessa história algo me incomodou. As pessoas beneficiadas pelas doações passam a ser voluntárias, mas isso não é bom , você deve estar se perguntando. Sim isso é bom o voluntariado é algo que cresceu muito e tem sido um caminho de construção de solidariedade e vida para muito. Mas o incomodo é por não encontrar resposta ao que lá vi e ouvi. Falou a reportagem que a ONG Amigos do Bem plantou milhares de pés de caju, que são cultivados pelos que recebem as doações de alimentos, roupas etc.... pessoas que se fazem voluntárias no cultivo de enormes plantações de caju. A reportagem destacou que a polpa da fruta é comercializada para suco e que a castanha é cara e também comercializada... daí nasceu a pergunta: de quem é o lucro desse cultivo de caju? Como a reportagem não diz, minha memória remeteu às práticas dos grandes donos de fazendas que pagavam o salário para seus empregados, mas o mesmo salário ficava na “venda” em que compravam seus mantimentos. Ainda pensei “ganham 30 quilos de alimentos” e produzem fortunas para o dono da plantação de caju. Seria melhor que os AMIGOS DO BEM repudiassem a reportagem e esclarecessem de quem são aquelas terras e a serviço de quem os “voluntários” nordestinos trabalham!