Filme DEPARTURES = A PARTIDA, leia a crítica abaixo e depois faça seu comentário:
CRÍTICA http://www.cranik.com/apartida.html (acesso 30/10/10) - A PARTIDA:
A morte é sempre um tema caro ao cinema. Por mais que procuremos entendê-la, quando ela nos surpreende com a sua "visita" ficamos sem saber o que pensar. Afinal a morte acaba com todas as certezas que supúnhamos ter. O japonês "A Partida" (2008) questiona a morte por outro ângulo, a do preparador de cadáveres.
Daigo (Masahiro Motoki) é um violoncelista que vendo a orquestra onde tocava se desmanchar resolve voltar para sua casa e arrumar outro emprego, recomeçar. Eis que arruma um emprego de preparador de defuntos. Quando a pessoa morre, seus familiares contratam o serviços de Daigo e seu patrão, para deixar o morto mais bonito e mas bem arrumado para a passagem de mundos que a morte propicia.
É muito metafórica e simbólica a morte no filme de Yojiro Takita. O diretor abocanhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, pois além da morte seu filme traça paralelos com outros temas como a relação que desenvolvemos com a comida, e porque não com as pessoas mortas , o preconceito com quem trabalha nesse ramo e a necessidade de todo mundo de rever a própria vida, a partir da morte. Talvez essa seja a maior função para os que ficam, rever padrões, atitudes, escolhas.
O filme proporciona ao personagem esse mergulho nos reais significados da vida e vai oferecendo ao expectador uma sensação semelhante. Tudo com muita sutileza e sensibilidade para que se tenha tempo de digerir o ocorrido. Não é choroso o tratamento dado ao tema, é emocional, portanto mais profundo. O filme não deixa de ser uma experiência compartilhada entre Daigo e o público.
Ao se conectar com a morte, Daigo enfrenta o preconceito da mulher, fica só e se dedica a uma profissão desprezada por muitos. As imagens que Takita oferece de Daigo tocando seu violoncelo tendo como fundo a paisagem japonesa reflete como a própria arte do protagonista foi "contaminada" por essa experiência.
A sensação é que a morte é algo belo e que merece ser reverenciada. Afinal não há o que fazer quando ela ocorre. E se a morte é uma passagem de mundos - como defende algumas religiões - porque não preparar o ente querido para que este chegue a outro lugar melhor? A morte revela a matéria dispensável que é nosso corpo.
O diretor não se furta de certa ironia nas cenas onde questiona a relação que estabelecemos com os animais que comemos nas refeições, criando uma associação bizarra - e pertinente – de que também somos como vermes, pronto a devorar um "corpo" morto. Afinal, vacas, bois, galinhas, porcos, frangos e aves em geral servem de alimentos - nutritivos - para os vivos. No Japão onde se come carne crua, imagina o impacto da metáfora? Que serve também para qualquer apreciador de carne.
Por aqui, o corpo também é aparentemente arrumado, maquiado e preparado para que no funeral esteja mais apresentado. O que o filme mostra é uma tradição (o que se supõe pelo filme) japonesa que parece tornar mais bonita e menos impactante a morte, ao propor aos familiares verem o corpo do ente querido manipulado e preparado, supõe-se que o impacto talvez seja menos doloroso.
Simbólico, por vezes engraçado, sensível e emocionante, "A Partida" proporciona diferentes “mergulhos” no conturbado universo da morte. Daigo descobre em sua vida as pequenas mortes inevitáveis no percurso de sua trajetória e a necessidade de renascimento que nos é proporcionado a cada virada de rumo na nossa vida. Oportunidades essas geralmente desperdiçadas, dado a nossa sempre ineficiente disposição a encarar a morte com olhos generosos.
Ficha Técnica -Ano: Japão/2008 - Direção: Yojiro Takita - atores: Masahiro Motoki , Tsutomu Yamazaki , Ryoko Hirosue , Kazuko Yoshiyuki , Kimiko Yo - Duração: 130 min.
O Filme "A Partida" nos mostra o quanto é importante as pessoas terem seus proprios principios e fazerem o bem acima de tudo, a morte sempre é inesperada e dificil de entende-lá, todos aqui na terra tem uma missão preparada por Deus, nada na vida é por acaso, por isso devemos sempre ser humanos acima de tudo e saber entender as escolhas que a vida nos oferece! Acredito eu, que todos devemos aceitar a morte e "morrer bem", "estar bem", e continuarmos a trajetória de vida sempre a procura de fazer o bem ao proximo com amor, honestidade, justiça, igualdade e principalmente humanização... SER HUMANO É TUDO!! Obrigado. Danielly S. Pereira TURMA=110
ResponderExcluirO Filme pra mim foi muitoo emocionante mesmo.E oque mais me emociono e me impreciono foi a forma que eles tratavam aquelas pessoas desencarnadas os corpos de forma tão digna,respeitando a integridade do corpo daquelas pessoas, tudo com muito carinho e atenção.Temos que ter humanização e respeito com as pessoas nao somente em vida mais apos a morte também.Pois todos nós iremos morrer um dia isso é fato...Karoline S. Gomes Turma 110
ResponderExcluirO Filme "A Partida" foi muito imteressante. Mostrou com bons olhos como se comportar perante a morte. A Morte é dificil sim, é inesperada mais e previsivel. Vai Acontecer, no dia certo e na hora marcada...
ResponderExcluirÉ importante viver cada minuto da vida como se fosse o último, Viver bem, Ser Feliz Amar e Ser amado e tratar o morto como ele estivesse vivo, cuidar do corpo, limpar e preparar para durmir um sono profundo, e não dizer Adeus, mais Até logo.... E fazer como Daigo, ter orgulho da profissão, vencendo e enfrentando qualquer preconceito... Nós que atuamos na area da saúde e temos o contato direto com o ser humano desde o seu nascimento até sua morte, devemos respeitar o ser humano em sua vida também devemos isso em sua morte, em sua despedida...
Um Grande Abraço... Mikelly Temoteo/ turma 110
O filme "A partida" nos mostrou a morte com uma visão diferente, não apenas de dor, perca, sofrimento, desespero entre outros sentimentos que nos envadem quando perdemos alguém próximo e querido. Nos mostrou que a morte é um caminho para algo melhor, que nos leva a vida eterna. Então temos que respeitar tanto a vida como a morte e não banalizar o corpo, pois, se está indo para um lugar melhor temos que no munimo nos preocupar com a integralidade do corpo. Todos iremos morrer um dia, cada um na sua hora, e não queremos uma passagem não digna.
ResponderExcluirObrigado.... Camila Almeida. Turma 110
Acredito que, cuidar do corpo pós morte, é uma gesto sublime de respeito. E que nesta profissão (preparador de defuntos) precisa ter o conhecimento e a mente preparada para isto porque, a pessoa pode confundir o sentido da vida e o que é a morte. Pois para vivermos precisamos de um corpo, mas na morte este corpo não se faz necessário, pois o espírito o fôlego de vida volta para Deus. Assim sendo, cuidemos de nosso corpo, pois o espírito a Deus pertence. E com certeza vamos prestar conta a Ele (Deus), sobre o que fizemos com o presente, que Ele nos deu , o nosso corpo.
ResponderExcluirErika de Andrade - turma 110
Bom, o filme mostra bem que, a morte é inevitável, pode vir quando menos esperamos ou, podemos estar preparados para ela. As pessoas pensam muito pouco na morte. Pensam muito mais no que fazer da vida que se esquecem que tudo tem um fim. Mostra também que as pessoas tem preconceitos de muitas coisas, e se esquecem que um dia podem vir a precisar das coisas da qual tem preconceito. O ato de preparar o corpo das pessoas que estão mortas e fazer com elas pareçam mais bonitas é um ato lindo, pois mostra o quanto ainda respeitamos o ser humano mesmo após sua partida, e isso na profissão de enfermagem, é mais do que obrigação ter a sensatez de realizar tal coisa. A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos.
ResponderExcluirHector Vicente - turma 110
Desenvolver um trabalho com aptidão, respeito, e habilidade não é uma tarefa fácil, precisamos nos dedicar e entender o sentido das coisas e do trabalho, porque devem ser feitas e seus benefícios quando realizados com amor e dedicação, a vida nos ensina...Mais precisamos estar aptos e alertas para perceber os sinais que ela nos dá.muitas vezes é preciso perdoar o outro para seguir, pensar entender, ou pelo menos tentar entender, os motivos pelos quais uma pessoa pode ter agido de forma incoerente, estar aberto a mudanças é bom e é preciso,sempre, buscar o equilíbrio dentro de nossas ações e fazer o que gostamos , deixa a vida mais leve.
ResponderExcluirÉ preciso "acordar" entender o motivo e o sentido de estarmos aqui. O que faz a diferença é ser diferente diante das circunstancias a qual nós somos submetidos e transpor os obstáculos que nos são postos a frente e sempre adiante não temer diante deles, encará-los, com destreza e desenvolver com aptidão; não deixar nossos objetivos simplesmente porque outro não acredita no que fazemos...
O trabalho perfeito simplesmente é aquele que nos faz sentir útil quando o realizamos, não importa quanto difícil seja...Ou se para outra pessoa pareça repugnante...Se todos nós fizéssemos coisas iguais nada teria sentido, seriamos robôs sempre fazendo a mesma coisa!! Programados manipulados e infelizes. Que vida seria essa!!!
Temos plena liberdade de escolha, dentro das regras que nós mesmos impusemos as nossas vidas é claro...Temos consciência da liberdade e felicidade a ser atingida quando, nos apaixonamos pelo que fazemos e quando entendemos que isso faz parte de nossas escolhas.
O trabalho nos traz sentido de viver, moral, respeito , transcendência e alegria se realizado com dedicação e se bem desenvolvido, o reconhecimento é apenas uma consequência que talvez virá. O maior reconhecimento vem de nós mesmos de nossas ações e de agir sempre corretamente para com nós mesmos, pense que o seu trabalho é uma forma de contribuir consigo e com o mundo, isso tem significado importantíssimo é se o outro não te sorri,pense que você está contribuindo consigo mesmo ao realizar o seu trabalho de forma eficaz .
Gisele Ferreira Moura da Silva 106
O filme mostra uma visão sobre o que é a morte, de maneira muito interessante.Quando pensamos em morte na maioria das vezes pensamos que é o fim de tudo. Mas a morte é inesplicavel e a unica certeza que temos é que um dia ela chegara. Para mim o filme me levou a pensar que a morte não é o fim, mas o retorno ou o começo de uma uma outra vida. Diante de uma coisa tão inesplicavel e desconhecida como a morte, o fato de pensar que essa vida é uma passagem e que nem tudo acaba aqui,é mais consolador, significativo e lógico.
ResponderExcluirAbraço
FERNANDA APARECIDA LEITE ROCHA turma 110
O filme nos mostra os vários estágios da morte, como cada pessoa reage com a situaçõa da perda de uma vida, e vamos encontrar muito disto na nossa profissão vamos ter que enfrentar familias que se conformam e tambem familias que não aceitam, e tambem haverá pacientes que nos apegaremos e sentiremos muito com a sua partida. Teremos que trabalhar muito o nosso psicológico para que não nos afetem em nossa vida pessoal, eu ja tive muitas perdas significativas e muito imporatantes para mim, porém não é questão de esquecer mais sim de se conformar e aceitar que todo mundo sempre irá passar por isso, e na profissão não tem que se tornar uma pessoa fria e sim aceitar que todos vão morrer um dia e dar conforto aos familiares.
ResponderExcluirJaqueline- turma 110
Concordo com os cometários á cima, mais ao meu ver o fator essência do filme foi esquecido de ser dito que é o RESPEITO pelo corpo e a familia, o filme nos passa a mensagem que temos que carregar na nossa profissão e que muitas vezes falta o respeito com o corpo e principalmente com a familia desse corpo.
ResponderExcluirVanessa Teodoro - Turma 106
O filme mostra todos os sentimentos possiveis perante a morte, saudades, tristeza, culpa e ate o perdão... e principalmente a arte em cuidar do corpo com respeito.
ResponderExcluirSandra 106
O filme a PARTIDA nos mostra como existem pessoas preconceituosas quando o assunto é morte. Não devemos julgar ninguém independente do tipo de seu trabalho,no caso da morte só quem perdeu um ente querido sabe a importância dos cuidados com o corpo no pós morte.
ResponderExcluirFabiana Trindade - Turma:106
O filme faz uma analise muito importante sobre a morte, mostra com a vida é curta e nostraz a consciencia de que por isso temos que aproveita-la viver cada dia comos se fosse o ultimo, dar valor as pessoas e fazer o bem enquanto estão vivas., não julgarmos açoes sem antes tentarmos tentar entender as intenões e os motivos, pois a única certeza que temos na vida é a certeza da morte. No filme o autor torna a aparencia da morte mais bonita possivel com suas técnicas.E vivencia todo tipo de manifestações das familias e suas aceitações.Enfatisa a certeza quando se diz até em breve, nos encontraremos é fato. Foi válido perceber sobre a trama, o sentimento de revolta o abandono no realcionamento o filho com seu pai,como foi encarar a perda de frente, como a importancia do perdão, mesmo que tenha ido com um adeus....Gislene Beserra turma 110
ResponderExcluirO filme retratda de uma forma bem delicada o assunto,morte a passagem mesmo, mostra com q respeito devemos tratar quem já se foi, mas o mais importante é q devemos sempre respeitar as pessoas independente de credo, raça, opinião...principalmente quando se fala de morte pois cada um tem uma opinião>>....bjossss ana paula lisboa t110
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