sábado, 9 de novembro de 2024

TRIBUTO A NATAL PAGLIARO: Homem de fé, de família e de comunidade.


Sua vida é um testemunho do amor incondicional que um cristão católico pode oferecer ao mundo. Natal era mais do que um esposo, viveu o diálogo inter-religioso dentro de sua própria casa e pai exemplar, educando seus filhos na Comunidade Religiosa; ele foi um verdadeiro amigo de todos em sua Paróquia, sempre presente e atuante, contribuindo para o crescimento espiritual de todos à sua volta.

Como ministro do Batismo e ministro extraordinário da Eucaristia, Natal ajudou a trazer a graça dos sacramentos aos corações dos fiéis. Foi um catequista dedicado, cujas palavras inspiradoras e sábias tocaram muitos, guiando-os na fé católica com firmeza e compaixão. Ele enxergava em cada encontro uma oportunidade de semear a Palavra, de ser um canal do amor de Deus e de promover a justiça, onde quer que estivesse.

Comprometido com a dignidade humana e a justiça social, Natal nunca se omitiu diante das necessidades das pessoas, sobretudo dos pobres. Conhecedor da Doutrina Social da Igreja e em sintonia com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, nunca recuou diante de párocos que não dialogavam com uma visão Libertadora de Evangelizar e construir o Reino de Deus, aqui e agora. Fiel à sua Igreja, foi uma referência para muitos que compreendem o Evangelho e Jesus Cristo, como aquele que veio para dar Vida ao Mundo e a construção da vida no céu passa pelo testemunho em vida na terra.

Soube assimilar o Evangelho, “tive fome e me destes de comer...” com o Carisma Palotino que, ao longo de sua vida paroquial, absorveu de São Vicente Pallotti “ser alimento para os famintos, bebida para os sedentos, saúde para os doentes”. Uma presença amiga, discreta e sobretudo um sorriso que emanava acolhimento, empatia e sobretudo proteção. Um homem que atraía a todos, amigos e não amigos, familiares e não familiares.

Gratidão, meu irmão e amigo por ter me acolhido como sou e não pelos rótulos/títulos que assumi na vida.

Termino esta homenagem trazendo um excerto do seu texto na Antologia UM HOMEM E UM SANTO, quando escreveste suas memórias afetivas de nosso amigo e irmão Padre Pio Dantas, SAC. Você disse dele e hoje faço de suas palavras minha palavra para você: “No meu parecer, o Natal [...] foi simples, humilde, zeloso e acolhedor”.

Aí do céu, olhe por nós!

 

Praia Grande, 04 de novembro de 2024 – SP.

Deus em tudo e sempre!

J. A. Galiani

 


 

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