quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pena de morte ou assassinato da inocência Kenny e Betty Anne Waters tiveram uma infância

Pena de morte ou assassinato da inocência

Kenny e Betty Anne Waters tiveram uma infância dura e difícil. Pai ausente, mãe problemática, dificuldades várias. Isso os fez ficarem mais unidos do que nunca, em uma aliança que significava para os dois a sobrevivência psicológica. A ponto de quem os conhecia em sua pequena cidade do estado de Massachussets, Estados Unidos, dizer nunca haver visto dois irmãos que se gostassem tanto e fossem tão companheiros.

Ao mesmo tempo nunca se viu dois irmãos tão diferentes. Enquanto Betty Anne era a estátua da responsabilidade e do bom comportamento, Kenny era impossível. Travesso em criança, insubordinado quando adolescente e jovem, continuou com um perfil transgressor, protegido pela irmã que sempre lhe encobria e resolvia as trapalhadas em que se metia.

Casaram-se ambos e tiveram filhos. O casamento de Kenny não deu certo e isso o fez voltar a uma vida boemia. Quando a solidão batia forte, ia procurar a irmã que sempre o acolhia de braços abertos. Um dia uma senhora que habitava a cidade foi barbaramente assassinada . Kenny foi acusado. Sem recursos para contratar um bom advogado, foi condenado por unanimidade a prisão perpétua. O caso parecia encerrado. Seu tipo sanguíneo era o mesmo que aparecia nas provas do crime misturado ao da vítima. Todos acreditavam que era culpado.

Todos, menos Betty Anne, sua irmã, que estudou Direito e formou-se para poder provar a inocência do irmão. Kenny já estava preso há 16 anos quando aconteceu a descoberta do DNA, que revolucionou o mundo jurídico. Filas de pessoas presas injustamente por crimes não cometidos batiam às portas dos advogados a fim de fazer os testes e comprovar sua inocência.

Encontrando toda sorte de obstáculos à sua frente, Betty Anne investigou os arquivos em custódia para rever as provas, pediu a reabertura do processo. Feitos os testes nas amostras colhidas, comprovou-se a inocência de Kenny, que foi libertado após longos vinte anos de reclusão injusta. Seis meses depois morria de uma queda, ao subir em um parapeito de janela. O casamento de Betty Anne desfez-se, pois o marido não suportava sua dedicação de tempo integral no encalço da comprovação da inocência do irmão. Seus dois filhos decidiram morar com o pai pelo mesmo motivo.

À filha de Kenny, que ele ficou impedido de ver por vinte anos, a mulher forte e destemida que era Betty Anne Waters disse, após comunicar a libertação do pai: “Se o estado de Massachussets tivesse pena de morte em sua legislação, hoje seu pai estaria morto.” Kenny escapou da pena da pena capital que lhe ceifaria a vida inocente pelo acaso feliz de haver nascido em Massachussets e não no Texas ou outro estado qualquer que tenha a pena de morte em sua legislação.

No dia 2 de maio de 1960, Caryl Chessman – conhecido como o “bandido da luz vermelha”- não teve a mesma sorte. Afirmando e reafirmando até o fim sua inocência, Chessman – que estudou direito para fazer sua própria defesa - esgotou seus recursos de apelação à Suprema Corte morreu na camara de gás do presídio de San Quentin, Califórnia. O mundo inteiro se comoveu, houve intercessões de todas as partes, até do Papa, pedindo clemência para o condenado. Caryl Chessman, que provavelmente era inocente, foi executado.

Aí repousa o centro da reflexão sobre a justiça retributiva e a pena de morte. Todo aquele ou aquela que comete um crime ou viola a lei deve, sim, ser extraído do convívio da sociedade a fim de poder refletir, ser rehabilitado e reintegrado à mesma sociedade que feriu com sua transgressão. No entanto, o que vemos, mesmo em países desenvolvidos? Cárceres que são na verdade fábricas de criminosos e não escolas de rehabilitação. Homens e mulheres inocentes - em geral pobres e sem recursos – que inflam a população carcerária e pagam por crimes que não cometeram.

Toda essa situação se torna mais degradante e terrível em níveis exponenciais se aí entra a pena de morte. Quem tem o direito de condenar outro ser humano à morte? Nas mãos de quem está o juízo sobre o fim da vida cuja origem foi dom gracioso e inefável do Criador?

A partir da acessibilidade dos testes por DNA mais de 240 pessoas puderam ser libertadas depois de passarem amargos anos na cadeia sendo inocentes. Apesar de haverem perdido os melhores anos de suas vidas, puderam talvez desfrutar ainda de algum tempo em liberdade, junto a seus seres queridos. E os que foram executados? Quem lhes devolverá a vida que perderam injustamente? Tomara que o exemplo de Betty Anne Waters possa inspirar a outros e outras a não poupar esforços a fim de que a inocência não seja penalizada e a vida humana ceifada injustamente.

Autor: Maria Clara Bingemer
http://www.amaivos.com.br/

Cordel, para quem gosta de ler e não de ver o BIG BROTHER BRASIL

Queridos amigos,
Segue um poema de Cordel, para quem gosta de ler e não de ver o BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,residente em Salvador.



Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.


GOSTOU? Então visite os links abaixo e leia o poema de Cordel inteiro!
Pastoral Fé e Política
Paróquia São João Batista
Setor Carrão/Vila Formosa
Região Episcopal Belém

http://www.pastoralfp.com/

http://pastoralfp.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Redução da Idade Penal

Antes de falar sobre a redução da idade penal, gostaria de perguntar: o sistema penal atual tem sido solução para a diminuição ou intimidação da violência?
A mentalidade mediana da burguesia que luta e grita por todos os cantos do Brasil pela aprovação da redução penal, como que se isso fosse a solução do abandono a que são submetidas nossos jovens de 18 a 21 anos e principalmente os menores, o grito da burguesia é um grito hipócrita que não percebe nos porões de suas “mansões” os escombros de uma sociedade corrompida, mesquinha e incapaz de dialogar, de criar estruturas sociais justas e igualitárias.
A questão a ser debatida não é a redução penal, nem a pena de morte, mas deve ser: QUE CONDIÇÕES SÃO OFERECIDAS À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE PARA QUE POSSAM SE DESENVOLVER DE FORMA INTEGRAL, TORNANDO-SE SUJEITAS DE SUA HISTÓRIA E PROTAGONISTAS DE HORIZONTES NOVOS DE VIDA E FELICIDADE PARA SI E PARA ESSE (SEU) MUNDO?
A redução penal não resolve o problema da violência causada pelos menores, nem mesmo será uma possibilidade de reeducar o jovem infrator. A sociedade não pode reduzir um ato infrator a um cárcere motivador. É preciso ter a coragem de dizer que o sistema carcerário nesse país não re-educa, nem re-integra à sociedade; por isso, a redução penal é tema secundário no combate à violência e criminalidade.
O tema primário é: COMO GARANTIR OS DIREITOS BÁSICOS ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA QUE ANTES DE ATINGIREM A IDADE PENAL, ANTES E DEPOIS, POSSAM SER CONSTRUTORES DA SOCIEDADE E NÃO TRANPOLIM PARA UMA FALSA SEGURANÇA PÚBLICA, PARA UMA SOCIEDADE PURA/PURITANA ONDE UNS SE CONSIDERAM MELHOR QUE OUTROS.

Chega de farisaísmo, é preciso, reconhecer que o problema está na injusta distribuição de renda, na desproporcional atenção que as camadas sociais de periferia tem no que diz respeito à cultura, saneamento básico, moradia digna, saúde e acima de tudo ao acesso à escola. D. Helder Câmara, antes de morrer, disse em uma palestra: “ quando dou um pão a quem tem fome, dizem é um santo! Quando pergunto por que há gente passando fome dizem é comunista. Essa mesma sociedade deve perguntar: POR QUE HÁ NECESSIDADE DE TIRAR DO OUTRO (ROUBAR) O QUE LHE PERTENCE? PORQUE CIRANÇAS EMPUNHAM ARMAS? PORQUE JOVENS SE ENTREGAM ÀS DROGAS, TRÁFICO E VIOLÊNCIA?

Nós e o tempo

A TRANSFORMAÇÃO DE NOSSA RELAÇÃO COM O TEMPO
A relação do homem com o tempo, na idade média e moderna, foi uma relação RACIONAL, o tempo era planejado e nele se realizavam os projetos.

O tempo era visto como o espaço de realização dos projetos e ações pré-elaboradas. Com a crise do racionalismo, da modernidade e o surgimento de novos desafios, o tempo deixou de ser lugar pensado e passa a ser o espaço único do passado, presente e futuro em que tudo, ao mesmo instante, acontece. Assim os novos meios de informação ocupam o lugar da razão e transformam a relação do homem com o tempo num espaço de realização, antes mesmo de uma projeção, do que se quer. A relação com o tempo não é mais uma relação com o CRONOS, mas, sobretudo, uma relação da PRÁXIS sem distinguir entre tempo de trabalho ou de lazer.

Somos pessoas e pessoas erram

COMO EVITAR ERROS?


Somos pessoas e pessoas erram, porém podemos evitar o erro. Como evitar o erro? Pelo CONHECIMENTO. Buscar o conhecimento é apropriar-se da CERTEZA e da ação CORRETA. A ciência é construída pelo nosso fazer e agir, mas também o inverso é verdadeiro.

É preciso conhecer para fazer, para praticar. É preciso CONHECER a Legislação!!!! Saber COMPETÊNCIAS e LIMITES legais, científicos e técnicos. Assumir personalidade profissional. Atenção, certeza, segurança e cautela são CONDIÇÕES ESSENCIAIS para EVITAR OS ERROS.

Em caso de dúvida não agir. Responder antes: O quê? Por quê? Para quê? Como?

Aquilo que não nos mata, nos fortalece(Friedrich Nietzsche. Filósofo alemão do século XIX)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Retiro de professores e funcionários do Sistema de Ensino Mary Ward

Nesse final de semana participei de um retiro em Itapecerica da Serra- SP, foi orientado pelo colega Canísio Mayer... o ponto central foi Isaías 43, 1-7 "Eu te chamo pelo nome, tu és meu...eu te amo...."

Leia o texto de Isaías e curta tão grande amor de Deus por você!

Abreijos,

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O MORRO DO ALEMÃO É AQUI! Onde? Em São Paulo.

O MORRO DO ALEMÃO É AQUI! Onde? Em São Paulo.
Já por algumas madrugadas observo que o movimento num determinado lugar de meu bairro é intenso, maior que o movimento à luz do sol. Ao passar de carro pela rua onde esse movimento é intenso faltam entrar dentro do carro para oferecer drogas, ou cair de tão dopados que estão!
Por algumas madrugadas acordei com um intenso SOM! Através do 190 o SOM foi interrompido, mas o problema não solucionado. Curiosamente quando a viatura da polícia se aproxima se ouve em bom e alto tom “olhaaaaa oooo leeeeeeeeite”. Imediatamente a rua fica deserta! A viatura da polícia estaciona e o SOM é desligado.
Madrugadas dessas acordei com o intenso calor e da janela de casa via pedestres, carros, motos, bicicletas e skatistas, como que num formigueiro se aproximando e, moços pela rua estendiam a mão e trocavam alguma coisa. O quê? O morro do alemão é aqui!
Pela décima vez em um mês o 190 foi informado solicitando patrulhamento.O policial que atendeu foi gentil, porém passou a fazer perguntas. Porque queria mais tempo para poder tomar as providências, ou por entender que a informação que eu passava não tinha valor de ocorrência policial na madrugada. Informei-o que na rua .... há muito tempo há indícios de um ponto de trafico de drogas e que naquele momento o movimento era intenso. O policial me advertiu dizendo que eu fazia uma acusação e eu disse que não, era uma informação e que como cidadão solicitava um policiamento, porém o mesmo exigia que eu identificasse as pessoas pelas características físicas, roupas que vestiam etc. Tendo afirmado que isso era impossível devido o local em que me encontrava, ele afirmou que minha acusação era grave e, que se eu não sabia quem e onde escondiam as drogas eu não poderia fazer tal acusação, meu pedido não poderia ser atendido. Retruquei dizendo que minha função era de denunciar e pedir patrulhamento e não a de investigar e fazer acusação. O Policial inclusive disse “como o senhor sabe que estão passando droga?” Respondi que é evidente, que durante 24h o movimento acontece para todos verem, só não vê quem precisa ver: a polícia; que ao se aproximar é anunciada com o grito “olha o leite” e que há outro grito “leiteiro” usado como senha para algo que está ou irá acontecer.
Já acordei na madrugada e ao observar o MORRO DO ALEMÃO, que é aqui em SP, e por coincidência a polícia se aproximava eles gritaram “olha o leite”. Não foi fácil convencer o Policial a fazer a ocorrência, o mesmo só atendeu ao meu pedido, depois que ele forçou numa pergunta e numa resposta: sim eles estão fazendo algazarra na rua, daí ele cedeu e disse que uma viatura faria o patrulhamento no local que denunciei. Fiquei na espreita, não demorou para perceber que vinha uma viatura da policia, luzes vermelhas piscando; batata o grito ecoou “olha o leite” imediatamente todos desapareceram, inclusive esconderam-se entre uma caçamba de lixo e o muro das casas e a viatura policial passou como passam os gatos por sobre os telhados!



Socorro o morro do alemão é aqui!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Romário, que foi o sexto deputado mais votado nas eleições de 3 de outubro passado, atraiu atenção na cerimônia de posse da nova legislatura e hoje jogava futevôlei na praia

Rio de Janeiro, 4 fev (EFE).- O ex-jogador Romário (PSB-RJ), que na terça-feira passada tomou posse como deputado federal, se ausentou da primeira sessão parlamentar nesta quinta-feira para jogar futevôlei na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, tal como flagrou a reportagem do jornal "Extra".


O assunto ganhou tanta polêmica que se tornou o assunto mais comentado nesta sexta-feira no microblog Twitter.

Como consta do registro da Câmara dos Deputados, em Brasília, Romário bateu ponto na manhã de quinta-feira, mas deixou a casa antes do início da sessão e voltou ao Rio de Janeiro, onde aproveitou o dia de sol para ir à praia, como mostra fotografia publicada nesta sexta-feira pelo "Extra".

Na foto, é possível ver o ex-jogador e hoje deputado federal jogando futevôlei na companhia de amigos, na praia da Barra.

Romário, que foi o sexto deputado mais votado nas eleições de 3 de outubro passado, atraiu atenção na cerimônia de posse da nova legislatura.

A sessão de quinta-feira não tinha ordem do dia nem votação prevista, portanto a presença dos deputados não era obrigatória - e, por isso, a ausência do ex-jogador não repercutirá no salário de deputado.

Outros parlamentares que compareceram à sessão aproveitaram o dia para apresentar um total de 170 projetos de lei, uma emenda constitucional, cinco projetos de resolução e outros três de leis complementares, informou o jornal carioca.

Devido a sua ausência, Romário recebeu uma onda de críticas na imprensa digital e nas redes sociais, onde os internautas expressaram críticas à atitude do ex-jogador.

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/02/04/romario-falta-a-primeira-sessao-legislativa-para-ir-a-praia.jhtm

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PALAVRA DE VIDA - FEVEREIRO DE 2011

PV 02 2011 “Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8, 14).


Essa frase encontra-se no hino em que São Paulo canta à beleza da vida cristã, à sua novidade e liberdade. Tudo isso efeito do Batismo e da fé em Jesus Cristo que nos inserem plenamente Nele e, por Ele, no dinamismo da vida da Santíssima Trindade. Assim tornamo-nos uma única pessoa com Cristo, compartilhamos com Ele o Espírito e todos os seus frutos; e o primeiro desses frutos é que somos filhos de Deus.

Paulo fala em “adoção” (cf. Rm 8,15; Gl 4,5), mas somente para distingui-la da posição de filho natural, que cabe somente ao Filho único de Deus.

Nossa relação com o Pai não é meramente jurídica, como no caso dos filhos adotivos, mas é substancial, muda nossa própria natureza, como que por um novo nascimento. Pois toda a nossa vida passa a ser animada por um princípio novo, por um espírito novo, que é o próprio Espírito de Deus.

E vem o desejo de cantar incessantemente, com Paulo, o milagre da morte e da ressurreição que a graça do Batismo realiza em nós. Se deixarmos o Espírito Santo, que habita em nossos corações, mais livre, Ele poderá nos conceder seus dons com mais abundância e nos guiar nos caminhos da vida.

“Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus

são filhos de Deus”.

Uma coisa é clara: quem é filho de Deus deve também viver como um filho de Deus. Se agirmos assim, o Espírito Santo nos guiará, dando à nossa vida cristã aquele sabor, aquele vigor, aquela força de atração, aquela luminosidade que ela não pode deixar de ter se for autêntica.

Sugestões para nossa vivência

1ª. SEMANA: Tomar consciência da presença do Espírito Santo em nós:

Antes de tudo, conscientizando-nos cada vez mais da presença do Espírito Santo em nós. Chiara Lubich nos diz: “Carregamos em nosso íntimo um tesouro imenso, mas não nos damos suficientemente conta disso. Possuímos uma riqueza extraordinária, que geralmente não utilizamos”.



2ª. SEMANA: Deixar-nos guiar pelo Espírito de Deus:

Isto significa, antes de tudo, escutar a sua voz, escutar “aquela voz”. Deus fala muito discretamente. Vicente Pallotti dizia: “Deus fala, quando o homem cala! Deus cala, quando o homem fala!” Por isso procuremos evitar encher-nos dia e noite com barulhos desnecessários, e reservar para nós momentos de silêncio.



3ª. SEMANA: Corresponder:

Sabemos que o Espírito Santo só poderá agir se correspondermos. São Paulo, ao escrever essa frase, pensava, sobretudo, naquele dever dos seguidores de Cristo que é justamente renegar-se a si mesmo, lutar contra o egoísmo, nas suas mais variadas formas, com a lei do amor, ou melhor, com o próprio Amor que foi derramado em nossos corações (cf. Rm. 5,5). Pensemos, portanto, nestes dias: “Onde estão ainda as diversas formas do meu egoísmo: meus apegos, minhas infidelidades nas coisas pequenas, minhas faltas de amor?” Essa luta e essa morte a nós mesmos produz vida; por isso, cada corte, cada poda, cada não ao nosso eu egoísta é fonte de nova luz, de paz, de alegria, de amor, de liberdade interior; é porta aberta ao Espírito.

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4ª. SEMANA: Fazer a vontade de Deus:

Um caminho seguro para deixar-nos guiar pelo Espírito Santo é fazer fielmente a vontade de Deus, momento por momento. Ser pontual às suas inspirações! Devemos dizer não a tudo o que é contrário à vontade de Deus e sim a tudo aquilo que é sua vontade: não às tentações, cortando sem hesitar o que elas sugerem; sim às tarefas que Deus nos confiou; sim ao amor para com todos os próximos; sim às provações e dificuldades que encontramos…