sábado, 8 de setembro de 2012


PALESTRA: Reafirmar a Identidade da Educação Católica
Prof. Dr. Luiz Síveres

Abordagem do tema sob cinco tópicos:
1.       Identidade singular e plural;
2.       Tendências mundiais que afirma a identidade local;
3.       Epistemologia;
4.       Pedagogia;
5.       Axiologia.
1.1. IDENTIDADE SINGULAR E PLURAL:
Stuart Hall diz que as velhas identidades declinam e emergem novas identidades, para Hall a identidade da escola é:
TRADIÇÃO = unificadas – trans históricas;
TRANSIÇÃO = líquida, não está em um “porto seguro”, descartável, reciclável;
TRANSPOSIÇÃO = aberta, descentrada, crítica, reflexiva
PARA PENSAR: que identidade tem a escola hoje?
No livro de Koberna Mercer “Identy” temos a definição: “a identidade somente se torna uma questão importante, se, se está em crise”. A lenda oriental do pássaro com uma só asa, justifica a reflexão sobre a identidade da educação, pois nesta lenda oriental o pássaro só se torna pássaro quando encontra sua outra asa, porque até então voava em torno de si mesmo.











Para falar da Identidade da Escola é preciso refletir, sobre que Educação queremos:
NOVA EDUCAÇÃO
 


Para Antonio Novoa Identidade é luta, crise, construção, movimento, fluxo, exercício de vôo e tem como base o questionamento: para onde estou me movendo?

1.2. TENDÊNCIAS MUNDIAIS AFETAM IDENTIDADES LOCAIS

Habernas: “as fronteiras das comunidades estão abertas a todos”
Alain Badiou (livro O SÉCULO) Diz do triunfo do Capitalismo no século XX, que criou a civilização do desmoronamento. A EDUCAÇÃO é o reinventar o amor pela inter-subjetividade política e social. A presença do OUTRO é relativizada.
No livro “A ética é possível num mundo de consumidores” a sociedade é líquida e transitória, assim como na educação.
Em “Era do Vazio” o autor fala da era do deslizamento, onde na sociedade (escola) no sentido histórico os valores institucionais foram abandonados. Escola é deserto!

Nossa identidade deve estar na crença de uma possível e nova educação, e para tal nos inspiramos em Jeremias 31, 21: “Marca tua trilha, realiza teu percurso, presta atenção à rota, ao caminho por onde andas”.
1.3. PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS
Isabel Alarcão diz que “o homem quer reaprender a pensar”. Daí a ideia de a JANELA, a PORTA e a CASA do CONHECIMENTO.  A janela é o WINDOWS, a porta é @ e a casa o OFFICE. O educador de hoje fica na JANELA. A PORTA = @ é o mundo das ideias de Platão, da experiência de Aristóteles, da razão de Descartes ou do materialismo de Hegel. A CASA que é o conhecimento como BENEFÍCIO, como POLÍTICO e como o que dá SENTIDO não faz parte da vida do educador.
“Abram-se todas as janelas! Arranquem-me todas as portas! Puxem a casa toda para cima de mim!” (Fernando Pessoa)

1.4. PROCESSO PEDAGÓGICO
Para falar de uma NOVA EDUCAÇÃO é preciso considerar o grande pedagogo Paulo Freire – educar educando-se – e ter a METODOLOGIA dos “3Ps”
PALESTRA: Reafirmar a Identidade da Educação Católica
Prof. Dr. Luiz Síveres

Abordagem do tema sob cinco tópicos:
1. Identidade singular e plural;
2. Tendências mundiais que afirma a identidade local;
3. Epistemologia;
4. Pedagogia;
5. Axiologia.
1.1. IDENTIDADE SINGULAR E PLURAL: 
Stuart Hall diz que as velhas identidades declinam e emergem novas identidades, para Hall a identidade da escola é: 
TRADIÇÃO = unificadas – trans históricas;
TRANSIÇÃO = líquida, não está em um “porto seguro”, descartável, reciclável;
TRANSPOSIÇÃO = aberta, descentrada, crítica, reflexiva
PARA PENSAR: que identidade tem a escola hoje?
No livro de Koberna Mercer “Identy” temos a definição: “a identidade somente se torna uma questão importante, se, se está em crise”. A lenda oriental do pássaro com uma só asa, justifica a reflexão sobre a identidade da educação, pois nesta lenda oriental o pássaro só se torna pássaro quando encontra sua outra asa, porque até então voava em torno de si mesmo. 











Para falar da Identidade da Escola é preciso refletir, sobre que Educação queremos:



Para Antonio Novoa Identidade é luta, crise, construção, movimento, fluxo, exercício de vôo e tem como base o questionamento: para onde estou me movendo?

1.2. TENDÊNCIAS MUNDIAIS AFETAM IDENTIDADES LOCAIS

Habernas: “as fronteiras das comunidades estão abertas a todos”
Alain Badiou (livro O SÉCULO) Diz do triunfo do Capitalismo no século XX, que criou a civilização do desmoronamento. A EDUCAÇÃO é o reinventar o amor pela inter-subjetividade política e social. A presença do OUTRO é relativizada. 
No livro “A ética é possível num mundo de consumidores” a sociedade é líquida e transitória, assim como na educação.
Em “Era do Vazio” o autor fala da era do deslizamento, onde na sociedade (escola) no sentido histórico os valores institucionais foram abandonados. Escola é deserto!


Nossa identidade deve estar na crença de uma possível e nova educação, e para tal nos inspiramos em Jeremias 31, 21: “Marca tua trilha, realiza teu percurso, presta atenção à rota, ao caminho por onde andas”.
1.3. PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS
Isabel Alarcão diz que “o homem quer reaprender a pensar”. Daí a ideia de a JANELA, a PORTA e a CASA do CONHECIMENTO.  A janela é o WINDOWS, a porta é @ e a casa o OFFICE. O educador de hoje fica na JANELA. A PORTA = @ é o mundo das ideias de Platão, da experiência de Aristóteles, da razão de Descartes ou do materialismo de Hegel. A CASA que é o conhecimento como BENEFÍCIO, como POLÍTICO e como o que dá SENTIDO não faz parte da vida do educador.
“Abram-se todas as janelas! Arranquem-me todas as portas! Puxem a casa toda para cima de mim!” (Fernando Pessoa)

1.4. PROCESSO PEDAGÓGICO
Para falar de uma NOVA EDUCAÇÃO é preciso considerar o grande pedagogo Paulo Freire – educar educando-se – e ter a METODOLOGIA dos “3Ps”

E, como Santo Agostinho, para uma NOVA EDUCAÇÃO é preciso levam em conta: “o que me faz andar não são as pernas, mas o coração”.
E, como canta Renato Teixeira, o processo pedagógico para uma NOVA EDUCAÇÃO é: 
“ A gente aprende
Que há um mundo lá fora
E a vida depende de saber
Ir embora
Tudo tem hora
É assim minha sina
O amor não termina,
Mas eu tenho que ir
Embora......”
1.5. PRINCÍPIOS AXIOLÓGICOS

No livro “Espiritualidade Organizacional” de Rubens Fava e Claudino Gils encontramos algo muito importante para a criação de uma NOVA EDUCAÇÃO: 
“A espiritualidade não é algo concreto ou palpável, mas incide diretamente na maneira de ser e agir do ser humano. Trata-se de algo que leva o profissional de hoje a entender que, mais do que saber fazer para estar apto a enfrentar situações de mudança e agir sobre o meio, ele precisa saber ser. A espiritualidade nasce e se consolida no cotidiano de quem a cultiva, de quem se dispõe a aprender com as adversidades, nas diferenças interpessoais, na busca constante de aperfeiçoamento das pessoas e nos princípios e valores tão importantes para direcionar comportamentos dentro da organização”.
(http://books.google.com.br/books/about/Espiritualidade_Organizacional.html?id=45KZYGdpKFIC&redir_esc=y)
No livro “COMO UM MISTICO AMARRA SEUS SAPATOS: O SEGREDO DAS COISAS SIMPLES”, de Lorenz Marti somos desafiados a transformar a maneira como realizamos nossas tarefas diárias, às quais damos pouca importância, por acharmos que são apenas os momentos da vida que nos dão sentido. 
“A espiritualidade só tem significado quando tem a ver com a vida concreta. Quando ela torna o dia-a-dia amplo e profundo, quando areja e anima. A espiritualidade não se deixa planejar, organizar, dominar. Sua força movimenta, derruba ordens estabelecidas, abre espaço para o novo”. (http://books.google.com.br/books)
Na Encíclica de Bento XVI “Deus caritas est”  o SER HUMANO é uni – dual:
“a fé cristã sempre considerou o ser humano um ser uni-dual, em que espírito e matéria se compenetram mutuamente, experimentando ambos, precisamente dessa forma, uma nova nobreza”.
Refletindo sobre os princípios axiológicos é preciso ler o salmo 22 sob a ótica, não só do Deus Pastor, mas do hospedeiro e n´Ele ver a possibilidade de uma NOVA EDUCAÇÃO. Vejamos:
PASTOR HOSPEDEIRO
Amanheceu Anoiteceu
Estábulo Casa
Caminho Mesa
Cajado Taça
Pastagem Alimento
Água Vinho
Suor Perfume
A ESPÍRITUALIDADE exige o reconhecimento de Deus como PASTOR e HOSPEDEIRO. 9salmo 22,4b).
Uma NOVA EDUCAÇÃO se pauta, na metáfora das TENDAS E CAMINHOS. A TENDA remete à casa, acolhimento, comodidade, conclusão, participação, presença; e o CAMINHO pressupõe roteiros, ideal, travessia, obsessão, contemplação, companhia e sentido. A NOVA EDUCAÇÃO exige uma INTER ligação entre a TENDA  e o CAMINHO, como afirmam os Bispos do Caribe e da América Latina em Aparecida nº 355 
“Jesucristo es plenitud de vida que eleva la condición humana a condición divina para su gloria. “Yo he venido para dar vida a los hombres y para que la tengan en plenitud” (Jn 10, 10). Su amistad no nos exige que renunciemos a nuestros anhelos de plenitud vital, porque Él ama nuestra felicidad también en esta tierra. Dice el Señor que Él creó todo “para que lo disfrutemos” (1Tim 6, 17).
O professor Luiz Síveres, propôs uma NOVA EDUCAÇÃO baseada na CULTURA DO VINHO, mostrando uma garrafa de vinho seu rótulo e todas suas características e  destacou:
IDEIA FORÇA, ENERGIA, CAUSA, SABOR e DIVINDADE; 
Elementos essenciais para a degustação do vinho, bem como para uma NOVA EDUCAÇÃO.
A busca de IDENTIDADE requer:
Re - embrulhar,
Re – enfeitar
Re – marketing – lizar
Re – ciclar
A busca de IDENTIDADE exige:
Rótulo;
A busca de IDENTIDADE é DEGUSTAR:
NOVA – ideia, força, energia, causa, sabor, divindade; e, terminou com a oração do vinho: 
Senhor, meu diviníssimo Deus, 
Abençoe este vinho que os filhos teus 
Estão prestes a beber e sorrir, 
Beber até o mais profundo dos sonos vir. 
Deixai que este vinho desça como água, 
E afogue a interminável mágoa, 
Deixai que ele desça e nos dê alegria 
Nesta noite nevoenta e fria. 
Senhor meu Deus, que este vinho tinto 
Tire de mim todo o rancor que sinto, 
Que ele me mostre como a vida é bela 
Mesmo sem ter ao lado uma donzela. 
Meu Deus, que este fino vinho 
Faça com que eu não mais me sinta sozinho, 
Faça com que eu esqueça a cicatriz 
E viva rindo da vida... viva feliz!
(http://www.autores.com.br/200806216111/literatura/poesias/oracao-ao-vinho.html)

E, como Santo Agostinho, para uma NOVA EDUCAÇÃO é preciso levam em conta: “o que me faz andar não são as pernas, mas o coração”.
E, como canta Renato Teixeira, o processo pedagógico para uma NOVA EDUCAÇÃO é:
A gente aprende
Que há um mundo lá fora
E a vida depende de saber
Ir embora
Tudo tem hora
É assim minha sina
O amor não termina,
Mas eu tenho que ir
Embora...
...”
1.5. PRINCÍPIOS AXIOLÓGICOS

No livro “Espiritualidade Organizacional” de Rubens Fava e Claudino Gils encontramos algo muito importante para a criação de uma NOVA EDUCAÇÃO:
“A espiritualidade não é algo concreto ou palpável, mas incide diretamente na maneira de ser e agir do ser humano. Trata-se de algo que leva o profissional de hoje a entender que, mais do que saber fazer para estar apto a enfrentar situações de mudança e agir sobre o meio, ele precisa saber ser. A espiritualidade nasce e se consolida no cotidiano de quem a cultiva, de quem se dispõe a aprender com as adversidades, nas diferenças interpessoais, na busca constante de aperfeiçoamento das pessoas e nos princípios e valores tão importantes para direcionar comportamentos dentro da organização”.

No livro “COMO UM MISTICO AMARRA SEUS SAPATOS: O SEGREDO DAS COISAS SIMPLES”, de Lorenz Marti somos desafiados a transformar a maneira como realizamos nossas tarefas diárias, às quais damos pouca importância, por acharmos que são apenas os momentos da vida que nos dão sentido.

A espiritualidade só tem significado quando tem a ver com a vida concreta. Quando ela torna o dia-a-dia amplo e profundo, quando areja e anima. A espiritualidade não se deixa planejar, organizar, dominar. Sua força movimenta, derruba ordens estabelecidas, abre espaço para o novo”. (http://books.google.com.br/books)

Na Encíclica de Bento XVI “Deus caritas est”  o SER HUMANO é uni – dual:

a fé cristã sempre considerou o ser humano um ser uni-dual, em que espírito e matéria se compenetram mutuamente, experimentando ambos, precisamente dessa forma, uma nova nobreza”.

Refletindo sobre os princípios axiológicos é preciso ler o salmo 22 sob a ótica, não só do Deus Pastor, mas do hospedeiro e n´Ele ver a possibilidade de uma NOVA EDUCAÇÃO. Vejamos:

PASTOR

HOSPEDEIRO

Amanheceu

Anoiteceu

Estábulo

Casa

Caminho

Mesa

Cajado

Taça

Pastagem

Alimento

Água

Vinho

Suor

Perfume

A ESPÍRITUALIDADE exige o reconhecimento de Deus como PASTOR e HOSPEDEIRO. 9salmo 22,4b).

Uma NOVA EDUCAÇÃO se pauta, na metáfora das TENDAS E CAMINHOS. A TENDA remete à casa, acolhimento, comodidade, conclusão, participação, presença; e o CAMINHO pressupõe roteiros, ideal, travessia, obsessão, contemplação, companhia e sentido. A NOVA EDUCAÇÃO exige uma INTER ligação entre a TENDA  e o CAMINHO, como afirmam os Bispos do Caribe e da América Latina em Aparecida nº 355

Jesucristo es plenitud de vida que eleva la condición humana a condición divina para su gloria. “Yo he venido para dar vida a los hombres y para que la tengan en plenitud” (Jn 10, 10). Su amistad no nos exige que renunciemos a nuestros anhelos de plenitud vital, porque Él ama nuestra felicidad también en esta tierra. Dice el Señor que Él creó todo “para que lo disfrutemos” (1Tim 6, 17).

O professor Luiz Síveres, propôs uma NOVA EDUCAÇÃO baseada na CULTURA DO VINHO, mostrando uma garrafa de vinho seu rótulo e todas suas características e  destacou:

IDEIA FORÇA, ENERGIA, CAUSA, SABOR e DIVINDADE;

Elementos essenciais para a degustação do vinho, bem como para uma NOVA EDUCAÇÃO.

A busca de IDENTIDADE requer:

Re - embrulhar,

Re – enfeitar

Re – marketing – lizar

Re – ciclar

A busca de IDENTIDADE exige:

Rótulo;

A busca de IDENTIDADE é DEGUSTAR:

NOVA – ideia, força, energia, causa, sabor, divindade; e, terminou com a oração do vinho:

Senhor, meu diviníssimo Deus, 
Abençoe este vinho que os filhos teus 
Estão prestes a beber e sorrir, 
Beber até o mais profundo dos sonos vir. 
Deixai que este vinho desça como água, 
E afogue a interminável mágoa, 
Deixai que ele desça e nos dê alegria 
Nesta noite nevoenta e fria. 
Senhor meu Deus, que este vinho tinto 
Tire de mim todo o rancor que sinto, 
Que ele me mostre como a vida é bela 
Mesmo sem ter ao lado uma donzela. 
Meu Deus, que este fino vinho 
Faça com que eu não mais me sinta sozinho, 
Faça com que eu esqueça a cicatriz 
E viva rindo da vida... viva feliz!

(http://www.autores.com.br/200806216111/literatura/poesias/oracao-ao-vinho.html)

 

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