Trinta de abril, véspera de feriado, no centro de São Paulo, 16h, 2009,correria no ritmo acelerado dos automóveis que não saem do lugar pelo carregado trânsito.
Estação Sé!
Para a direita para a esquerda, para trás para frente não tem por onde escapar há gente por todos os lados sobre a terra e sob a mesma; um barulho ensurdecedor vem do céu - é um helicóptero em vôo rasante à procura do que não se vê.
Um vento forte irrompe pelas esquinas e praças como que se uma fenda no espaço fosse aberta, e pela fresta, um sopro arrasador corta a pele. Frio? Calor? Tanto um como o outro; difícil suportar é quando o olhar mira um esfumaçar, é a fumaça, que convida a saborear o café do bar. Café quente, aroma do interior aquece o frio e aguça o paladar. Um café! Puxa um pão de queijo quentinho de salivar.
Um gole, uma mordida...na esquina a esbravejar um grupo a garimpar dentro de um saco de lixo o que o bar não lhes pode dar, e eles não podem pagar.
Frio, calor, fome, dor...Aquele café desce como que um fel a amargar o coração, o pão de queijo macio e saboroso tem no gosto o abandono de homens que não tem onde ficar e não tem o que comer.
Fitei na esquina do bar o grupo humano a garimpar no saco de lixo o que comer. Observei de longe, e logo me defendi, não é possível que ainda haja gente que não tem o que comer!
Culpa do governo! Culpa dos políticos!!! Certo!!! Certo!!!! Certíssimo a culpa é do político, aquele que passa por ali, aquele que não passa por ali, aquele que não está nem aí, aquele que está aqui. Eu! Eu! Eu (zinho) o que tenho feito? Nada! Não tenho nada a fazer!
Os caras são vagabundos! São eles que querem ser o que são. São o que comem! Lixo!!!!!!!
Que mundo, que vida, que sociedade? Coração partido, razão deletada, todos os sentidos ressetados. Inerte passo adiante e ouço: cadê, cadê o pedaço de abacaxi? Ele é meu!
Meu Deus eram humanos, sou humano!
Por que somos humanos?
Seria melhor que fossemos animais,
ao menos não saberíamos que somos iguais.!!!!!!!!!!!!!!!
Estação Sé!
Para a direita para a esquerda, para trás para frente não tem por onde escapar há gente por todos os lados sobre a terra e sob a mesma; um barulho ensurdecedor vem do céu - é um helicóptero em vôo rasante à procura do que não se vê.
Um vento forte irrompe pelas esquinas e praças como que se uma fenda no espaço fosse aberta, e pela fresta, um sopro arrasador corta a pele. Frio? Calor? Tanto um como o outro; difícil suportar é quando o olhar mira um esfumaçar, é a fumaça, que convida a saborear o café do bar. Café quente, aroma do interior aquece o frio e aguça o paladar. Um café! Puxa um pão de queijo quentinho de salivar.
Um gole, uma mordida...na esquina a esbravejar um grupo a garimpar dentro de um saco de lixo o que o bar não lhes pode dar, e eles não podem pagar.
Frio, calor, fome, dor...Aquele café desce como que um fel a amargar o coração, o pão de queijo macio e saboroso tem no gosto o abandono de homens que não tem onde ficar e não tem o que comer.
Fitei na esquina do bar o grupo humano a garimpar no saco de lixo o que comer. Observei de longe, e logo me defendi, não é possível que ainda haja gente que não tem o que comer!
Culpa do governo! Culpa dos políticos!!! Certo!!! Certo!!!! Certíssimo a culpa é do político, aquele que passa por ali, aquele que não passa por ali, aquele que não está nem aí, aquele que está aqui. Eu! Eu! Eu (zinho) o que tenho feito? Nada! Não tenho nada a fazer!
Os caras são vagabundos! São eles que querem ser o que são. São o que comem! Lixo!!!!!!!
Que mundo, que vida, que sociedade? Coração partido, razão deletada, todos os sentidos ressetados. Inerte passo adiante e ouço: cadê, cadê o pedaço de abacaxi? Ele é meu!
Meu Deus eram humanos, sou humano!
Por que somos humanos?
Seria melhor que fossemos animais,
ao menos não saberíamos que somos iguais.!!!!!!!!!!!!!!!
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