terça-feira, 29 de junho de 2010

A ética alicerçada no amor funda um novo sentido para a vida e se traduz em ações morais que levam em conta o direito do outro existir como ser pleno.

“Ética e cultura

A reflexão ética relaciona-se com a cultura. Ao procurarmos por uma ética universal, deparamo-nos com a pluralidade. E isso é normal, porque vivemos em uma sociedade pluricultural. A palavra cultura pode significar muitas coisas em diferentes contextos. Para nós, no entanto,

“As culturas são as formas com que nos relacionamos com as coisas de nosso mundo, com os objetos e as práticas materiais de nossa vida, ao mesmo tempo e com os outros seres humanos”.

MARQUES, Mário Osório. Botar a boca no mundo: cidadania, política e ética. Ijuí: UNIJUÍ, 2003.

Podemos, então, considerar a cultura como óculos por meio dos quais vemos o mundo. Pessoas de culturas diferentes usam óculos diferentes e têm visões desencontradas das coisas. A floresta amazônica não é a mesma coisa para um adolescente nascido e criado na cidade do Rio de Janeiro e para um índio Tupi.

Todo ser humano é o resultado do meio cultural em que se tornou um ser social. Todos nós somos herdeiros de uma cultura, formada por um longo processo acumulativo que reflete conhecimentos originados da relação dos indivíduos com as coisas do mundo. A moral é , portanto, parte da cultura de uma comunidade. Isso deve ser levado em conta na construção individual e coletiva da ética.

A cultura não é transmitida geneticamente; ela é uma construção social. Alguns dizem “tenho a matemática no sangue” ou “herdei o gosto pela leitura de minha avó”. Isso não é verdade, pelo menos, do ponto de vista biológico. Claro que é necessário que se coloque ao alcance dos indivíduos o material que lhes permita exercer a sua criatividade de forma inovadora. Assim, um lar em que haja exemplos de leitura e acesso a livros, será mais fácil que se desenvolva o gosto pela leitura. O mesmo podemos dizer de um ambiente onde haja sólidos princípios éticos. A construção da ética é facilitada (ou prejudicada!) pela prática moral no meio em que se vive.

“O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é um herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquiridas pelas numerosas gerações que o antecederam. A manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural permite as inovações e as invenções. Estas não são, pois, o produto da ação isolada de um gênio, mas o resultado do esforço de toda uma comunidade”.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

Todos nós, ao agirmos e nos expressarmos, nas diversas situações de nossas vidas, como na escola, entre amigos, em casa ou no trabalho, por exemplo, praticamos nossos valores morais. Esse conjunto de valores vividos, por uma questão de conveniência ou de profunda convicção (ou seja, ética), dá uma identidade cultural peculiar a cada comunidade.

A moral, por ser uma construção cultural, é diferente em cada comunidade. O decote ideal de uma blusa ou o melhor horário de retornar de um show, por exemplo, podem apresentar conceitos morais diferentes entre pais e filhos, o que pode gerar conflitos. Assim, é fácil criar-se uma certa resistência para compreendermos o sistema moral de uma outra cultura. Podemos rotular os princípios éticos que resultam em tal sistema moral de fracos ou, então, ao contrário, de exagerados.

A reação de incômodo diante da cultura do Outro deve ser superada pela necessidade de dialogar, de permitir que a nossa cultura amplie seus horizontes sem se trair, sem perder a sua identidade. Esse é um dos grandes desafios da ética contemporânea: refletir sobre questões morais, convivendo com a pluralidade cultural sem trair os princípios que resultaram dessa reflexão e da própria cultura. Como conseguir isso?

Ao procurar construir uma ética de boa qualidade, deparamo-nos com alguns valores que são eternos, ou seja, presentes em todas as épocas e culturas: a verdade, a honestidade, o amor são alguns deles.

Com toda a certeza, no amor encontramos a melhor resposta para a construção de uma ética com princípios sólidos e bons. O amor permite que a ética se abra ao diálogo, se questione a si mesma, alargue seus horizontes ao procurar compreender os princípios éticos que estão por detrás da conduta moral de uma determinada comunidade cultural, mas sem destruir a identidade própria do indivíduo que faz esse exame.

Isso não significa que vamos aceitar todos os princípios éticos que circulam na sociedade. Tais princípios se reconhecem como bons ou ruins pela relação que estabelecem entre o indivíduo e o Outro. A ética do capitalismo que valoriza o lucro a qualquer custo faz com que a própria vida no planeta terra se encontre ameaçada de extinção. Alguns estimam que, mantendo-se os atuais padrões de comportamento, em algumas décadas não será mais possível viver neste planeta. Trata-se de uma ética desamorosa porque, na sua prática moral, desrespeita o Outro. Em outras palavras, não é uma boa ética.

A ética alicerçada no amor funda um novo sentido para a vida e se traduz em ações morais que levam em conta o direito do outro existir como ser pleno. Amar o Outro é dar-lhe razão de existir. Cuidamos daquilo que amamos. A ética que ama, cuida, se responsabiliza e se torna sensível à dor alheia. Esse diálogo que se abre ao amor e ao respeito ético às diferentes identidades culturais é, antes de tudo, uma atitude de tomada de posição frente à vida, permitindo que se desenvolva uma filosofia de vida que seja sua, que o identifique como ser ético.”



(GALIANI, José Antonio; LANDEIRA, José L. Ensino Religioso: Ensino Médio/segunda série – Rede Salesiana de Escolas, Brasília: CIB – Cisbrasil, 2007.)

Avaliação em Educação Física. É possível?!

PENSAR A AVALIAÇÃO É SEMPRE UMA TAREFA DIFÍCIL, MAS FUNDAMENTAL PARA O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, INCLUSIVE NA EDUCAÇÃO FÍSICA.

PENSANDO A AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS) PARA UMA DAS SÉRIES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA EDUCAÇÃO FÍSICA.
A AVALIAÇÃO é um dos processos no processo de aprendizagem, principalmente em Educação Física. Sugiro que a avaliação seja cobrada como ela é, uma etapa da aprendizagem e não como algo isolado de todo processo de uma aula ou de uma sequência de aulas, quero dizer, seria melhor elaborar-mos uma aula e como está seria avaliada, e não, só elaborar uma avaliação. Para elaborar uma avaliação tenho como referência exercícios que proporcione aos alunos medir a frequência cardíaca. Para isso os alunos seriam submetidos a diferentes atividades físicas após, as quais farão a contagem da frequência cardíaca e respiratória. Os dados seriam de alguma forma registrados em uma grande tabela.

Em um processo de aprendizagem seguindo esse objetivo a avaliação seria: além de avaliar os conteúdos de procedimentos e atitudes, nas várias etapas, avaliaria a capacidade dos alunos de coletar e de organizar dados experimentas, a habilidade de interpretá-os e de relacioná-los e, por fim, de argumentar, uma vez que todos deverão propor explicações para as variações encontradas. Espera-se que as atividades de grande esforço em curto espaço de tempo (tiro, polichinelo) e esforço mediano durante algum tempo (correr) aumentem as freqüências, que deverão apresentar valores mais baixos conforme cessa a necessidade de energia, isto é, após encerramento da atividade física. Baseando-se nesses resultados, as hipóteses para explicar essas variações devem ser defendidas. Será interessante trabalhar em duplas, com um cronometrando e o outro se exercitando, e depois inverter os papéis; além disso, as trocas de opiniões podem enriquecer a proposta. A partir daí, podem se seguir aulas expositivas apresentando o funcionamento dos sistemas circulatório e respiratório. No final, pedir que os alunos confrontem seus novos conhecimentos com as hipóteses levantas, reescrevendo, se necessário, o produto inicial. Se não contar com um bom espaço, trabalhos musculares que possam ser feitos em pouco espaço (abdominais, flexões) são uma boa saída. Outra boa ampliação é pedir a elaboração de gráficos sobre recuperação, usando os valores obtidos (repouso, término da atividade, após um minuto, após três minutos). O mais importante é verificar se as hipóteses dos alunos relacionam as várias observações, inclusive a presença de suor e a vermelhidão, com argumentos lógicos, e se são capazes de reelaborar, se necessário, suas explicações.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A vida por Albert Einstein

A vida é como jogar uma bola na parede:

Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul.

Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde.

Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca.

Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.

Por isso, nunca jogue uma "bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la.

A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda.

Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nos lhe oferecemos.

(Albert Einstein)

Fernando Pessoa nos faz ter uns minutos de reflexão....

" Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo... "

educadores e pais devem estar atentos e de braços abertos para educar e cuidar das crianças garantindo-lhes um espaço digno e mais justo que respeite a sua individualidade, que tenha amor e compreensão, que eduque para a vida e as encaminhe para um futuro promissor de grandes oportunidades.

Educação Infantil: espaço de formação ou limitação da criança?


Nos últimos anos, diversos estudos acadêmicos têm levado os profissionais que atuam na educação a discutirem sobre os fatores que interferem no processo de formação e desenvolvimento das crianças de zero a seis anos, bem como desvendar até que ponto a educação infantil é um espaço de formação, ou apenas, de limitação para as crianças. Vista como a primeira etapa da educação básica, essa modalidade da educação tem como finalidade, segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o desenvolvimento integral das crianças até seis anos de idade, em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. É sabido que para atingir seus objetivos, a educação da criança precisa ser vista pela equipe escolar e pela família como um espaço de formação em que as crianças possam construir conhecimentos e fazer trocas significativas, e não como um espaço que limita as crianças a serem meros depósitos de conhecimento. A construção do espaço de formação deve objetivar o desenvolvimento de crianças com posturas mais críticas, autônomas e criativas diante do processo de aprender, o contrário do espaço limitado, que acaba por formar crianças dependentes, passivas, inseguras e até em risco de desenvolver problemas de aprendizagem no futuro. O papel do professor também é outro fator importante que interfere na formação desse espaço, além do apoio da família à criança em fase escolar. O professor precisa ter consciência de que a criança, apesar de estar em desenvolvimento constante, é um ser completo. Criança gosta de brincar, assistir desenho, ler e escrever, desenhar, fazer poesia, interagir com os colegas, explorar os espaços à sua volta, jogar todos os dias, expressar-se pelas artes, enfim, gosta de rolar, pular e dançar. Por isso, as instituições de educação infantil juntamente com o professor e as famílias precisam estar atentos à importância de oferecer um espaço que respeite as necessidades e especificidades das crianças. Desta forma, poderão evitar que em outro momento da vida, as crianças tenham lembranças negativas da fase escolar; ou ainda, que se tornem adultos frustrados e inseguros. Pais e educadores não podem esquecer que o processo de aprender, para as crianças de zero a seis anos, é o marco inicial de suas vidas, e deve ser um processo natural, espontâneo e prazeroso. Sendo assim, as crianças podem desenvolver suas habilidades, incorporar novos conhecimentos e valores. Não somente a escola e os professores são responsáveis pelo desenvolvimento da aprendizagem da criança, mas também, é importante resgatar o papel da família, porque ela é o lugar de socialização primária, onde a criança forma seus hábitos e valores que serão reformulados mais tarde, com a entrada da criança na instituição educativa, portanto, o espaço de socialização secundária, que deve permitir o desenvolvimento integral da criança em todos os aspectos dispostos pela lei da educação. Portanto, educadores e pais devem estar atentos e de braços abertos para educar e cuidar das crianças garantindo-lhes um espaço digno e mais justo que respeite a sua individualidade, que tenha amor e compreensão, que eduque para a vida e as encaminhe para um futuro promissor de grandes oportunidades.





Autora: Simone Galiani Milan



Formação: Graduada em Pedagogia (Unesp) e Pós-Graduada em Psicopedagogia Institucional e Clínica (ESAP)

"Aceitam ser profetas nos dias de hoje? Precisamos urgentemente de vocês!"

Prezados amigos paroquianos,


Neste domingo (04/07/2010) estaremos realizando o 3o. Retiro Espiritual da Pastoral Fé e Política.

O 1o. retiro ocorreu em Santa Rita do Passa Quatro em Julho de 2008 conduzido pela Ir. Marli sob o tema: "O compromisso social de ser cristão".

O 2o. retiro ocorreu em Santo André, Julho de 2009, conduzido pela Ir. Querubina. Mantivemos o mesmo tema do retiro anterior, desta vez sob a ótica de São Paulo (estava encerrando o Ano Paulino). Durante a celebração da Santa Missa, na Casa Provincial das Filhas de São José, o celebrante expressou sua alegria em saber que existem grupos de Fé e Política ativos em São Paulo. Durante a homilia, olhou-nos nos olhos e apresentou o desafio: "Aceitam ser profetas nos dias de hoje? Precisamos urgentemente de vocês!" Esse desafio nos acompanhou durante todo esse ano em orações e reflexões, na tentativa de entendê-lo melhor.

Nosso 3o. retiro ocorrerá neste domingo em Atibaia, sob a condução do amigo Galiani. Em sintonia com o último retiro, o tema será: "Ser profeta nos dias de hoje". Esse retiro não será restrito aos membros da Pastoral, mas extensivo às pessoas que partilharam conosco das atividades realizadas, especialmente os encontros da Campanha da Fraternidade.

Agradecemos o apoio da comunidade ao trabalho da Pastoral Fé e Política e pedimos suas orações para este Retiro e seus frutos.

Marcia Mathias de Castro
Coordenadora da Pastoral Fé e Política
Paróquia São João Batista - Setor Vila Carrão
Região Belem


Visite o nosso site e blog:
http://sites.google.com/site/pastoralfeepolitica
http://pastoralfp.blogspot.com/

sábado, 26 de junho de 2010

A PSICOLOGIA E O ESTUDANTE TECNICO EM ENFERMAGEM

O estudo do comportamento humano tem grande valor para o estudante de técnico de enfermagem pelas seguintes razões:

1) Ajudará em seu autoconhecimento. O estudante técnico em enfermagem poderá compreender com clareza seus motivos, seus desejos, suas emoções e ambições. Poderá ainda perceber como sua personalidade é individualizada e complexa, como toma decisões na vida e como soluciona seus problemas. Conhecendo suas forças e fraquezas ele poderá utilizar melhor as características da sua própria personalidade, o que lhe permitirá relacionar-se mais facilmente com outras pessoas.
2 ) Ajudará a compreender melhor outras pessoas. Poderá se tornar uma pessoa empática, alerta, aplicada e mais madura emocionalmente, que cultiva a mente e tem hábitos ativos e que gosta de trabalhar em equipe. Com o conhecimento científico da natureza humana compreenderá melhor as pessoas, alcançando maior sucesso nas suas relações interpessoais.
3) Ajudará a melhorar situações ao auxiliar outras pessoas a solucionar seus próprios problemas. Doenças e deficiências físicas, frequentemente implicam a necessidade de grandes ajustes. Um profissional de enfermagem compreensível pode dar grande apoio a portadores de enfermidades. A compreensão da psicologia pode ser de grande utilidade para que o profissional de enfermagem oriente e explique as manifestações clínicas ao paciente e seus familiares.
4) Entenderá a íntima relação entre corpo-mente-espírito. O estudante de enfermagem identificará como suas emoções afetam o seu organismo e também o organismo dos clientes.


http://www.profissionalizando.org/especo-universitario-trabalhos-academicos/137-dissertacoes/1379-a-inportancia-da-psicologia-para-a-enfermagem

Conheça o site e veja que ENSINO RELIGIOSO não é preconceituoso nem discriminatório

Editorial Leitoras e Leitores, GPERNEWS 253 Ano 6  23/06/2010 2816 leitores mailto:leitoresgper@gper.com.br 

Hoje gostaria de comentar sobre um fato muito interessante o PRECONCEITO constante sobre o ENSINO RELIGIOSO, ao longo do mês de junho duas notícias espalharam na internet – a primeira foi uma palestra na UNIMEP que como sempre questiona esta disciplina na escola como elemento que favorece o preconceito. A outra notícia foi divulgada ontem uma pesquisa publicada na UNB sobre livros didáticos que favorecem o preconceito as diferentes religiões e a homofobia. As duas notícias foram multiplicadas em jornais e blogs. O mais interessante que os que MULTIPLICARAM não ouv iram a palestra e não leram o livro, apenas divulgaram as noticias para demonstrar que o ENSINO RELIGIOSO garante o PRECONCEITO. Em nenhum momento nem a palestra na UNIMEP, nem a pesquisadora acompanham toda a discussão coordenada pelo FONAPER sobre a DIVERSIDADE nesta disciplina do ENSINO RELIGIOSO. Infelizmente o papel exercido pelo ACORDO DO ESTADO DO VATICANO com o governo Brasileiro e o movimento da Igreja Católica Romana sobre a manutenção de um ensino confessional que garante uma ideologia doutrinária por meio do Ensino Religioso reforça o discurso propagado por estes pesquisadores que acusam nossos professores de ensino religioso. Afirmo que infelizmente temos algumas experiências que transformam a sala de aula em espaço de proselitismo, mas ao mesmo tempo verificamos que existem inúmeras experi&ec irc;ncias que constroem uma disciplina voltada para a diversidade. Sobre a pesquisa publicada pela UNB ainda não podemos comentar, mas já conseguimos o livro em breve teremos o material e poderemos estudar a pesquisa e podem estar certos iremos refletir sobre os dados. Lembro que o GPER entre seus projetos de pesquisa existe um exclusivamente sobre LIVROS DIDÁTICOS do Ensino Religioso é um trabalho iniciado em 2005 e não realizado em pouco tempo.Diante deste quadro em que profissionais utilizando pesquisas para garantir e difundir o PRECONCEITO contra o Ensino Religioso gostaria de explicitar a história do FONAPER, como em 15 anos um terceiro caminho foi construído. Mesmo que as duas linhas a do LAICISMO e do CONFESSIONALISMO negam esta proposta de um Ensino Religioso FENOMENOLÓGICO voltado para a CULTURA existe. A hist&oac ute;ria que contaremos é por imagem, pois no segundo semestre três publicações apresentaram o registro desta caminhada: ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL (reedição atualizada – Ed. Champagnat) – A história do FONAPER (Fonaper) – Revista Pistis e Praxis (02/2010).GPER.

Conheça o site e veja que ENSINO RELIGIOSO não é preconceituoso nem discriminatório
http://www.fonaper.com.br/ 

O coração do discípulo precisa ser grande e livre como o do seu Mestre para que ele possa anunciar, com a própria vida, o Reino de Deus!

O caminho
Por Dom Joviano de Lima Júnior, sss, Arcebispo de Ribeirão Preto (Publicado em 25/06/2010 - 09:49 - http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=5655)

O leitor do evangelho de Lucas não se surpreende com o fato dos primeiros cristãos definirem a fé que os anima com a palavra caminho. Caminhando para Jerusalém, Jesus vai ensinando aos seus discípulos e às multidões. Vai revelando a face misericordiosa do Pai.

Dois ensinamentos caracterizam os primeiros passos do caminhar do Mestre para Jerusalém. O primeiro ensinamento encontra-se na repreensão do fanatismo dos filhos de Zebedeu, que pedem uma punição exemplar para a cidade que recusa a pessoa de Jesus. Embora continue a insistir na importância do Reino, Ele não quer humilhar ninguém, nem mesmo aqueles que recusam o dom de Deus. Ao contrário do profeta Elias, que invocou o fogo do céu contra os seus oponentes, Jesus revela a imagem de um Deus bondoso e misericordioso: “O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las.” (cf. Lc 9,51-62)

O segundo ensinamento está nas condições necessárias para quem se faz discípulo do Evangelho. As exigências de Jesus parecem excessivas. é preciso deixar que os mortos enterrem os mortos! Mortos são aqueles que não acolhem a mensagem do Reino. Na verdade, Jesus não quer abolir o costume piedoso de sepultar os próprios pais, mas quer sublinhar a importância do relacionamento do discípulo com o seu Mestre.

A afirmação de Jesus deve ser entendida em referimento à sua pessoa. Ele é mais importante do que a Lei judaica. E o que se espera do discípulo é que ele assuma o destino de Jesus que “não tem onde reclinar a cabeça”. Nisto consiste a grande diferença entre os seus discípulos e os dos rabinos. Não se reúnem para aprender a Lei, mas para seguir o Mestre.

O coração do discípulo precisa ser grande e livre como o do seu Mestre para que ele possa anunciar, com a própria vida, o Reino de Deus!

 

Francisco, então, Jesus Cristo, a quem quisera seguir, é a manifestação do amor de Deus pelo qual ele nutria um amor incondicional. E seu sonho é atrair o mundo inteiro para este amor. mostra que Deus é o Deus dos pobres...misericordioso, pronto para perdoar... fascina Francisco e o atrai vida pautada na pobreza, renúncia e cruz... contemplar a dimensão divina de Cristo ... é a expressão máxima do amor de Deus feito Homem.

PAZ E BEM, GALIANI!
VISITEI TEU BLOG NOVAMENTE E GOSTEI DAS ATUALIZAÇÕES. GRATO PELO CONVITE.
ESTOU LHE ENVIANDO UM TEXTO QUE ESCREVI SOBRE "O CRISTO DE FRANCISCO", SE DESEJAR PUBLICAR EM SEU BLOG TEM MINHA AUTORIZAÇÃO. SE QUISER PODE UTILIZÁ-LO COM OS ALUNOS EM 4 DE OUTUBRO. FIQUE COM DEUS. JOÃO FRANCISCO



ITF – INSTITUTO TEOLÓGICO FRANCISCANO

FREI JOÃO FRANCISCO DA SILVA,OFM


O CRISTO DE FRANCISCO DE ASSIS
PETRÓPOLIS / JUNHO 2010

Hodiernamente, percebe-se uma efervescência na busca pelo sentido da religião, em que esta é moldada de acordo com as convicções e aspirações individuais, importando-se apenas com a satisfação pessoal, e não manifestando qualquer devoção ou preocupação com o sentido de pertença a uma fé. Nessas manifestações de fé, Jesus Cristo praticamente não tem espaço, importando a saciedade momentânea e a realização dos desejos individuais; vivendo-se voltados para outros interesses e valores que impedem de ver Deus como Criador de todas as coisas. Porém, Cristo veio e vem libertar a humanidade de toda forma de opressão.

Nesse sentido, Francisco tem muito a contribuir para uma manifestação de fé mais concreta, que se traduz no empenho cotidiano de santificação da própria vida na imitação de Cristo, pois ele mesmo procurou dedicar sua vida a Cristo com amor desmedido: “O homem de Deus tinha pela cruz do Senhor um amor apaixonado, quer em público, quer em particular” (3C 2,2). Francisco não apreendeu Cristo intelectualmente, mas através de uma experiência cotidiana, com o Cristo real da fé cristã e, desse modo, aceita-o todo, na íntegra. Ele não privilegia este ou aquele momento do evento salvífico de Cristo, mas os valoriza todos, subtraindo deles inspirações e motivações para a fé e o seguimento. “Talvez não haja uma idéia ou consideração de Cristo que tanto se aproxime da totalidade e integridade do real, quanto a de São Francisco” (KOSER, 1998, p. 35).

Francisco viveu uma profunda e intensa experiência de vida devotada a Cristo, cuja intenção original é a vivência do Evangelho com radicalidade, mas sempre em consonância com a tradição e a hierarquia da Igreja. Ele parte de um convite à penitência recebido como dom do próprio Deus, como início de uma caminhada para valores positivos.

Todos os aspectos da vida de Cristo Francisco abrange, pois contempla-os a partir de seus talentos pessoais, sobretudo de cavaleirismo universal e cortês, a sua jovialidade e cordialidade manifestadas na alegria de viver, fazendo dele o imitador de Cristo em tudo. Isso se deve pelo fato de Francisco aproximar-se de Cristo de modo afetuoso: apaixonado a ponto de emocionar-se em Greccio.

Não é sem razão que os estudiosos o consideram como o expoente de uma devoção iniciada na Idade Média que privilegia o aspecto humano de Cristo. Ainda nesse período, havia resquícios de uma piedade centrada no Cristo Glorioso, nas alturas e longe do contato humano, em que se acentuava a divindade. Francisco corajosamente apresenta “um Cristo mais próximo dos corações, sem quebra de sua transcendental sublimidade” (KOSER, 1998, p. 36).

E na piedade inaugurada por Francisco não há qualquer diminuição de Cristo, ao invés disso, venera-se o Cristo por inteiro, valorizando, inclusive, todos os aspectos de sua santidade, natureza e pessoa divina. Há que se considerar que o Cristo “humanado”, pobre e despojado o despertou para comungar da miséria e do sofrimento dos menos favorecido.

Os biógrafos descrevem Francisco como o homem marcado pela cruz: a começar pelo coração (internamente), passando pelo corpo, através dos estigmas (externo), transferindo, depois, essa dimensão da cruz para outras situações da vida (hábito, tau...), acentuando o aspecto positivo presente na cruz.

Vivendo no tempo das cruzadas, manteve uma relação com Cristo no modo do cavaleiro cortês, fiel e dedicado ao seu Senhor. Não se deixou iludir pelas fantasias surgidas nas cruzadas, mas viu nelas a possibilidade da conversão e da missão, a fim de conquistar almas para seu Senhor, além de ganhar para os cristãos os Santos Lugares da Palestina. Seu coração de cavaleiro pulsa pela causa de Cristo, por isso sonha com a recuperação dos lugares por onde seu Senhor havia passado; inquietava-se em saber que esses “Lugares Santos” estavam em mãos ímpias e profanados, e que seria possível reconquistá-los.

Francisco apegou-se, sobretudo, ao Cristo crucificado; aspecto pelo qual nutria verdadeiro amor e comiseração. Dois episódios marcam essa sua predileção: no início de sua conversão, ao deparar-se com o crucifixo, em São Damião, e a impressão das chagas, auge de sua mística e que finaliza sua presença na terra. Esses dois episódios revelam de fato que o Cristo crucificado é o centro de sua vida e a possibilidade de levar a perfeição cristã. São Boaventura sintetiza os vários encontros da vida de Francisco com a cruz (LM13), destacando o maior de todos, no Monte Alverne, quando recebe os estigmas e é assinalado no corpo e no espírito com a cruz, transformando-se em um novo homem.

O mistério da cruz de Cristo impressiona Francisco, fazendo-o apegar-se sobremaneira a essa dimensão cristológica, que redime os pecados dos homens e leva à salvação. Neste sentido, a hagiografia relata que era comum a Francisco avistar uma cruz que logo caia em prantos; quando interpelado dizia: choro as dores e amarguras de meu Senhor. “Ele mesmo tinha o costume e o prescrevera a seus irmãos de prestar a qualquer imagem da cruz que eles percebessem as honras e o respeito que lhes são devidos” (3C 2,3).

Esse relato revela o quanto Francisco se compadeceu e com serenidade valorizou a crucificação de Cristo e, por isso, via na Cruz e na Paixão de Cristo motivações para suportar com paciência e alegria suas enfermidades. O Cântico das Criaturas mostra o modo pelo qual ele coloca na cruz toda a sua glória, pois tal cântico ganha destaque em meio a um momento de dor e sofrimento.

Além da fragilidade física, Francisco experimenta também o abandono, parecido com o experimentado por Cristo na Cruz, sendo que até os ratos lhe roubavam o sossego (cf. 3C 100). Mesmo diante de tanto sofrimento e abandono, não murmurou, rogou por refrigério, e antes rendeu graças por ainda poder sofrer (LM 10,2). Passou dois anos de sua vida mergulhados em dores e desolações espirituais e físicas, suportando tudo pelo amor a Cristo e a Deus.

Admirava, entre todos os mistérios da vida de Cristo, o amor pela pobreza e nisso procurava imita-lo, abraçando a mesma pobreza por amor ao Senhor; na condição de cavaleiro do seu Senhor, tomou-a como sua Esposa. Durante toda sua vida procurou ser tão pobre quanto Cristo o tinha sido; e isso dava mais alento a sua vida. Em Greccio, sensibilizou-se com a condição paupérrima com que o Senhor veio ao mundo. Amou a pobreza com vivacidade e entusiasmo como nunca um cavaleiro amou sua dama. Este compromisso para com a santa pobreza era tão grande que se julgava infiel a Cristo quando encontrava pelas estradas alguém mais pobre do que ele (Sp 30).

Ao fazer sua opção pela pobreza e vida pobre, Francisco opõe-se, aos abusos da riqueza, que geravam, naquela época, dominação e injustiças. Percebe que nos relacionamentos humanos há muita desigualdade e um abismo entre pobres e ricos ocasionando mais miséria e infelicidade. Foi no Cristo Crucificado de São Damião, sofredor e despojado que viu a miséria dos homens e seus sofrimentos.

É justamente essa dimensão humana de Cristo que o mobiliza e o fascina, fazendo-o decidir ser pobre entre os pobres. Primeiro encontra-se com o Cristo pobre para, depois, encontrar-se com os pobres, porque o Cristo pobre foi desde o início a fonte que irradiará seu projeto de vida pobre.

O episódio do beijo no leproso (2C 9) foi, sem dúvidas, o sinal concreto de valorização do pobre e de encontro com o Cristo Pobre. Este fato evidencia o quanto Francisco quer ser livre para melhor servir o Senhor na pessoa dos mais necessitados. Seu modo de vida despojado encontra sentido em sua sensibilidade em descobrir a face do Cristo Sofredor no contexto histórico em que estava mergulhado: vê, no Cristo Pobre e Crucificado, o servo perfeito que aceita viver, sofrer e morrer para nos salvar. Portanto, Cristo é o mediador entre Deus e a humanidade.

Inspirado no Evangelho, pauta toda sua vida na pobreza, desprendimento e renúncia, tornando-se “Arauto do Grande Rei” (1C 16), a fim de melhor seguir e servir Cristo. Entende que o apelo de Cristo é reconstruir a pessoa humana como um todo, respeitando a imagem de Deus presente no humano. Por isso, seus lábios cantavam constantemente os louvores, a honra e a glória do Grande Rei e Senhor. Com a mais profunda devoção adorava seu Rei e Senhor. “Em toda parte, em todo lugar, a toda hora e tempo, diária e continuamente [...] louvemos e bendigamos [...] rendamos graças ao Altíssimo e Sumo Deus Eterno” (1Rg 23, 32).

A Eucaristia transformou-se, para Francisco, no maná que nutre e revigora; e ali buscava força, vitalidade e vigor para a dimensão espiritual, fraterna e vivencial de sua fé. O amor pela Eucaristia integra seu processo de conversão (cf. Test 4), por isso enaltece a figura do sacerdote, porque vê neles o Filho de Deus (cf. Test 8-9).

Essa presença real do Cristo na Eucaristia segundo Francisco, norteia a existência humana. Assim ele professa: “nada temos nem vemos corporalmente dele, do próprio Altíssimo, neste mundo, senão seu Santíssimo Corpo e Sangue” (2Ct 3).

Francisco faz um paralelo entre o Cristo da Eucaristia e o Cristo que se encarnou; este mesmo Cristo assume a fragilidade humana e também vem ao encontro da humanidade na forma do pão e do vinho. A Eucaristia é para Francisco o elo de reconciliação e pacificação para uma nova vida em Cristo. Francisco deixou-se envolver por esse mistério de amor, fazendo da Eucaristia a força que o conduz em seu peregrinar. Onde quer que encontrasse o Cristo Eucarístico, reverenciava-o com devoção profunda. Orientou os frades para que sempre respeitem o nome de Cristo, inclusive que recolham os papéis que encontrassem escrito o nome do Senhor e que o depositassem em lugar digno.

Francisco se inquietava pela bondade e amor de tão Grande Senhor, classificando seu comportamento como ingrato diante de tamanha generosidade. Por isso, procurava cada vez mais ousar em seus empreendimentos e cultivar virtudes sempre mais perfeitas como resposta a esse amor sempre ardente de Cristo pela humanidade.

Para Francisco, então, Jesus Cristo, a quem quisera seguir, é a manifestação do amor de Deus pelo qual ele nutria um amor incondicional. E seu sonho é atrair o mundo inteiro para este amor. Por isso, mostra que Deus é o Deus dos pobres, sendo, assim, misericordioso, pronto para perdoar as fraquezas humanas e atento ao coração devoto dos fiéis. Enfim, é a dimensão humana de Cristo que fascina Francisco e o atrai para a forma de vida pautada na pobreza, renúncia e cruz. Isso tudo sem deixar de contemplar a dimensão divina de Cristo, de que Ele é a expressão máxima do amor de Deus feito Homem. 2Ct 3

REFERÊNCIAS

ABATI, A. Francisco um encanto de vida. Petrópolis: Vozes, 2003.


FONTES FRANCISCANAS. Petrópolis: Vozes, 2000.


KOSER. C. O pensamento Franciscano. Petrópolis: Vozes, 1999.


MERINO, J. A.; FRESNEDA, F.M. Manual de Teologia Franciscana. Petrópolis: Vozes/ FFB, 2005.


ROTZETTER, A. Com Deus nos dias de hoje: Curso básico de vida franciscana. Petrópolis: Vozes/ FFB, 2003.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Embestados e atônitos vemos na tela da TV uma nação em 24 pernas!

Estamos todos, com os olhos fixos na tela da tv acompanhando os jogos da copa do mundo, sobretudo do Brasil, nossa seleção, saudosa canarinho!!! A arte do futebol dá lugar a lógicas matemáticas e jogamos com a tabela, sempre na espreita de que o adversário melhor é o que seja mais fraco, para podermos aprender a jogar e, se Deus assim o desejar estaremos na final, e lá, já estaremos preparados para jogar, porque até agora o futebol arte brilhou, não por luz própria, mas pela luz dos adversários. Avante Brasil, somos mais de 180 milhões torcendo pelo HEXA! Meu Deus ser HEXA está tão próximo, que bom, que bom que a próxima copa do mundo é aqui no Brasil e melhor ainda, não teremos eleições para os cargos estaduais e federais, assim quem sabe venceremos o sétimo campeonato mundial e PODERMOS DESCANSAR! Afinal, foi no sétimo dia que Deus descansou! Que laborem as 24 pernas e aqui onde há milhões de pernas que esqueçamos as eleições!
 

Gabriel Chalita... vereador mais votado de SP 2008, ligado a Geraldo Alckmin, saí do PSDB. pode concorrer ao Senado, optou pelo PSB - PSDB foi preconceituoso

Chalita diz que saiu porque PSDB foi preconceituoso



Gabriel Chalita, 41 anos, foi o vereador mais votado de São Paulo na eleição de 2008, graças à imagem projetada como prolífico autor de livros de autoajuda. Muito ligado ao ex-governador Geraldo Alckmin, sua saída do PSDB foi vista como um indício da gravidade do confronto entre Alckmin e o grupo do governador e presidenciável José Serra. Chalita, que pode concorrer ao Senado, optou pelo PSB, uma legenda da base do governo Serra no plano estadual e de Lula no nacional.

Folha de S.Paulo: Por que o sr. saiu do PSDB?

Gabriel Chalita: Na condição de vereador mais votado do Brasil, eu queria pelo menos ter sido respeitado pelo partido. Eu não fazia parte da Executiva nem do Diretório. Nunca me reuni com o governador Serra. Fui tratado de uma forma preconceituosa no PSDB. Tenho convicções e experiências de sucesso de quando fui secretário da Educação de São Paulo [2001-2006], como o programa Escola da Família.

Folha: E por que o PSB?

Chalita: O Eduardo Campos [governador de Pernambuco do PSB] é um fenômeno. Eu gosto do Márcio França [deputado federal] e tenho fascínio pela Luiza Erundina [deputada federal]. Quando ela foi prefeita de São Paulo [1989-1992], colocou na educação o Paulo Freire [educador, 1921-1997] e nunca enriqueceu na política.

Folha: O sr. esteve com o ex-ministro José Dirceu (PT)?

Chalita: Não tenho nada contra ele, mas nunca vi o José Dirceu pessoalmente na minha vida. Eu sempre tive uma boa relação com o PT. Não estou saindo para brigar com ninguém.

Folha: O sr. se dá bem com o Ciro?

Chalita: Ele era um dos meus modelos quando estava no PSDB. Gosto muito. Ciro não tem nada de desonestidade e corrupção. Ele é combativo e defende suas causas.

Folha: O sr. tentou avisar o Serra de que estava deixando o partido?

Chalita: Sim, mas todas as vezes que ele marcou comigo, ele acabou postergando. Não quero fazer parte de uma campanha sem fazer parte de um projeto. Eu sinto uma carência de projetos no PSDB. O Lula tem um projeto claro para o Brasil.

Folha: Qual sua relação com a ministra Dilma Rousseff?

Chalita: Ela é intransigente na questão moral e, como o Ciro, tem a qualidade de ouvir as pessoas. Um governante ególatra faz coisas imprevisíveis.

Folha: E como fica sua relação com Geraldo Alckmin?

Chalita: Do ponto de vista pessoal, não muda nada. Fui correto com ele, o procurei várias vezes para dizer que eu não tinha espaço no PSDB.

Folha: O sr. não teme que o PSDB tente retomar sua vaga na Câmara?

Chalita: Espero que não, eu ajudei o partido na eleição.


http://vaccarezza.com.br/chalita-diz-que-saiu-porque-psdb-foi-preconceituoso/  (acesso 25/06/10)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

LIVROS DE ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS PÚBLICAS ESTIMULAM HOMOFOBIA E INTOLERÂNCIA, DIZ ESTUDO

LIVROS DE ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS PÚBLICAS ESTIMULAM HOMOFOBIA E INTOLERÂNCIA, DIZ ESTUDO - Da Redação* Em São Paulo

Uma pesquisa da UnB (Universidade de Brasília) concluiu que o preconceito e a intolerância religiosa fazem parte da lição de casa de milhares de crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Produzido com base na análise dos 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas do país, o estudo foi apresentado no livro “Laicidade: O Ensino Religioso no Brasil”, lançado na última terça-feira (22) em Brasília.

“O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de ‘catecismo cristão’ em sala de aula são uma constante nas publicações”, afirma a antropóloga e professora do departamento de serviço social, Débora Diniz, uma das autoras do trabalho.

A pesquisa analisou os títulos de algumas das maiores editoras do país. A imagem de Jesus Cristo aparece 80 vezes mais do que a de uma liderança indígena no campo religioso -limitada a uma referência anônima e sem biografia-, 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e ainda conta com um espaço 20 vezes maior que Lutero, referência intelectual para o Protestantismo. Ítalo Calvino nem mesmo é citado.

O estudo aponta que a discriminação também faz parte da tarefa. Principalmente contra homossexuais. “Desvio moral”, “doença física ou psicológica”, “conflitos profundos” e “o homossexualismo não se revela natural” são algumas das expressões usadas para se referir aos homens e mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo sexo. Um exercício com a bandeira das cores do arco-íris acaba com a seguinte questão: “Se isso (o homossexualismo) se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?”.

Nazismo

A pesquisadora afirma que o estímulo ao preconceito chega ao ponto de associar uma pessoa sem religião ao nazismo – ideologia alemã que tinha como preceitos o racismo e o anti-semitismo, na primeira metade do século 20. “É sugerida uma associação de que um ateu tenderia a ter comportamentos violentos e ameaçadores”, observa Débora. “Os livros usam de generalizações para levar a desinformação e pregar o cristianismo”, completa a especialista, uma das três autoras da pesquisa.

Os números contrastam com a previsão da Lei de Diretrizes e Base da Educação de garantir a justiça religiosa e a liberdade de crença. A lei 9475, em vigor desde 1997, regulamenta o ensino de religião nas escolas brasileiras. “Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã”, afirma Débora. A antropóloga reforça a imposição do catecismo. “Cristãos tiveram 609 citações nos livros, enquanto religiões afro-brasileiras, tratadas como ‘tradições’, aparecem em apenas 30 momentos”, comenta a especialista.

*com informações da Agência UnB

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/06/23/livros-de-ensino-religioso-no-brasil-estimulam-homofobia-e-intolerancia-diz-estudo-da-unb.jhtm

domingo, 20 de junho de 2010

TIAGO GALIANI JARDIM, feliz aniversário!!!!!!

Quero lhe desejar um FELIZ ANIVERSÁRIO, mas como expressar o que sinto e o que realmente lhe desejo? Sou seu tio, seu padrinho de Batismo e de Crisma é muita responsabilidade, não é mesmo?

Não tenho palavras, por isso, faço uso do dicionário e vocábulos que possam traduzir algumas das coisas que desejo a você nessa data tão importante:

T = TUXAUA

I = INABALÁVEL

A = ATALAIAR

G = GURUPÉS

O = OTIMISMO

Agradeço a Deus pelo teu aniversário e pelo homem que te tornaste!

Pela letra “T” de Tiago, vejo que tu és um verdadeiro
TUXAUA;
e peço a Deus, pela letra “I”, que sejas
INABALÁVEL,
seja um homem forte, firme como uma rocha, para tomar sempre as melhores decisões.
Para que sejas um
TUXAUA INABALÁVEL
é preciso estar sempre atento, de sentinela e,
pela letra “A” te convido a
ATALAIAR,
assim te tornarás
com a letra “G”, um
GURUPÉS
que mesmo nas tempestades está sempre apontando para a frente
adjetivado com uma qualidade única,
que a letra “O” lhe dá, o: 
OTIMISMO.




Feliz Aniversário!

Te amo! Te quero muito feliz meu sobrinho e filho, de Batismo e Crisma!

Deus te abençoe e proteja, hoje e sempre!

Abreijos!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

aprofundar a Leitura Orante da Bíblia, que, aproximando-nos da Palavra de Deus, encontremos os caminhos da vida dos cristãos hoje, neste início de milênio, que, diante da atual mudança de época, respondamos com uma vida nova, haurida nas escrituras sagradas, que nos comunicam a Palavra eterna, o Verbo eterno, Jesus Cristo, nosso Senhor!

A lectio divina


A “Lectio Divina” é uma expressão latina já presente e consagrada no vocabulário católico, que pode ser traduzida como “leitura divina”, “leitura espiritual”, ou ainda como ocorre hoje em nosso país e em vários escritos atuais, como “leitura orante da Bíblia”. Ela é um alimento necessário para a nossa vida espiritual. A partir deste exercício, conscientes do plano de Deus e a Sua vontade, pode-se produzir os frutos espirituais necessários para a salvação. A Lectio Divina é deixar-se envolver pelo plano da Salvação de Deus. Os princípios da Lectio Divina foram expressos por volta do ano 220 e praticados por monges católicos, especialmente as regras monásticas dos santos: Pacômio, Agostinho, Basílio e Bento. O tempo diário dedicado à lectio divina sempre foi grande e no melhor momento do dia. A espiritualidade monástica sempre foi bíblica e litúrgica. A sistematização do método da lectio divina nós encontramos nos escritos de Guigo, o Cartucho, por volta do século XII.

A Lectio Divina tradicionalmente é uma oração individual, porém, pode-se fazê-la em grupo. O importante é rezar com a Palavra de Deus, lembrando o que dizem os bispos no Concílio Vaticano II, relembrando a mais antiga tradição católica – que conhecer a Sagrada Escritura é conhecer o próprio Cristo. Monges diziam que a Lectio Divina é a escada espiritual dos monges, mas é também de todo o cristão. O Papa Bento XVI fez a seguinte observação num discurso de 2005: “Eu gostaria, em especial, recordar e recomendar a antiga tradição da Lectio Divina, a leitura assídua da Sagrada Escritura, acompanhada da oração que traz um diálogo íntimo em que na leitura, se escuta Deus que fala e, rezando, responde-lhe com confiança a abertura do coração”.

O Concílio Vaticano II, em seu decreto Dei Verbum 25, ratificou e promoveu, com todo o peso de sua autoridade, a restauração da Lectio Divina, retomando essa antiquíssima tradição da Igreja Católica. O Concílio exorta igualmente, com ardor e insistência, a todos os fiéis cristãos, especialmente aos religiosos, que, pela frequente leitura das divinas Escrituras, alcancem esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,8). Porquanto, “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo” (São Jerônimo, Comm. In Is., prol).

O método mais antigo e que inspirou outros mais recentes, é que, seja pessoalmente, em comunidade ou no círculo bíblico nós comecemos a reflexão com a Palavra de Deus e que, depois da invocação do Espírito Santo, segue os passos tradicionais: 1- Lectio (Leitura); 2- Meditatio (Meditação); 3- Oratio (Oração) e 4- Contemplatio (Contemplação). Existem outros métodos que, inspirados aqui, procuram ajudar o cristão a acolher em sua vida a Palavra de Deus e a colocar em prática no seu dia a dia. Em nossa 48ª Assembleia dos Bispos do Brasil, celebrada em Brasília de 3 a 13 de maio último, além de tratar como tema central a “Palavra de Deus”, proporcionou aos Bispos, na manhã do domingo, dia 9, um tempo para lerem, meditarem e rezarem com esse método. A mensagem que foi publicada sobre o tema central está baseada justamente nesse clima. Chegou o momento de passarmos a colocar em nossos grupos de reflexão, círculos bíblicos e outros grupos a Palavra de Deus como fonte de reflexão e inspiração para iluminar a nossa realidade concreta.

O método tradicional é simples: são quatro degraus – “a leitura procura a doçura da vida bem-aventurada; a meditação a encontra; a oração a pede, e a contemplação a experimenta. A leitura, de certo modo, leva à boca o alimento sólido, a meditação o mastiga e tritura, a oração consegue o sabor, a contemplação é a própria doçura que regala e refaz. A leitura está na casca, a meditação na substância, a oração na petição do desejo, a contemplação no gozo da doçura obtida.” (Guigo, o Cartucho, Scala Claustralium).

Portanto, quanto à leitura, leia, com calma e atenção, um pequeno trecho da Sagrada Escritura (aconselha-se que nas primeiras vezes utilizem-se os textos dos Evangelhos). Leia o texto quantas vezes e versões forem necessárias. Procure identificar as coisas importantes desta perícope: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as ações. É importante identificar tudo com calma e atenção, como se estivesse vendo a cena. A leitura é o estudo assíduo das Escrituras, feito com aplicação de espírito.

Quanto à Meditatio, começa, então, diligente meditação. Ela não se detém no exterior, não pára na superfície, apóia o pé mais profundamente, penetra no interior, perscruta cada aspecto. Considera atenta sobre o que esta Palavra está iluminando minha vida e a realidade em que vivo hoje. Quais são as circunstâncias que ela me questiona e me incentiva? Depois de ter refletido sobre esses pontos e outros semelhantes no que toca à própria vida, a meditação começa a pensar no prêmio: Como seria glorioso e deleitável ver a face desejada do Senhor, mais bela do que a de todos os homens (Sl 45,3), não mais tendo a aparência como que o revestiu sua mão, mas envergando a estola da imortalidade, e coroado com o diadema que seu Pai lhe deu no dia da ressurreição e de glória, o dia que o Senhor fez (Sl 118,24).

Quanto à Oratio, toda boa meditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus após havê-lo escutado. Esta oração é um momento muito pessoal que diz respeito apenas à pessoa e Deus. Não se preocupe em preparar palavras, fale o que vai ao coração depois da meditação: se for louvor, louve; se for pedido de perdão, peça perdão; se for necessidade de maior clareza, peça a luz divina; se for cansaço e aridez, peça os dons da fé e esperança. Enfim, os momentos anteriores, se feitos com atenção e vontade, determinarão esta oração da qual nasce o compromisso de estar com Deus e fazer a sua vontade. Vendo, pois, a pessoa que não pode por si mesma atingir a desejada doçura de conhecimento e da experiência, e que quanto mais se aproxima do fundo do coração (Sl 64,7), tanto mais distante é Deus (cf. Sl 64,8), ela se humilha e se refugia na oração. E diz: Senhor, que não és contemplado senão pelos corações puros, eu procuro, pela leitura e pela meditação, qual é, e como poder ser adquirida a verdadeira doçura do coração, a fim de por ela conhecer-te, ao menos um pouco.

Quanto ao último passo, a Contemplatio: desta etapa a pessoa não é dona. É um momento que pertence a Deus e sua presença misteriosa, sim, mas sempre presença. É um momento no qual se permanece em silêncio diante de Deus. Se ele o conduzirá à contemplação, louvado seja Deus! Se ele lhe dará apenas a tranquilidade de uns momentos de paz e silêncio, louvado seja Deus! Se para você será um momento de esforço para ficar na presença de Deus, louvado seja Deus! Mas em todas as circunstâncias será uma maneira de ver Deus presente na história e em nossa vida! “Ele recria a alma fatigada, nutre a quem tem fome, sacia sua aridez, lhe faz esquecer tudo o que não é terrestre, vivifica-a, mortificando-a por um admirável esquecimento de si mesma, e embriagando-a sóbria a torna” (Guido, o Cartucho).

Há uma preocupação grande com a vida prática, com a conversão, de modo que muitas vezes se costuma acrescentar a “actio”, ou seja, ação junto com a contemplação. Os temores de uma vida “alienada” podem ser sempre apresentados em todas as circunstâncias, mas quando se aprofunda realmente na Palavra de Deus e se crê que ela é como uma espada de dois gumes que penetra no mais profundo de nosso ser e que também ilumina nossa vida e nosso caminho, teremos certeza de que ela ilumina a nossa estrada e nos conduz com a graça de Deus por uma vida nova.

Portanto, diante deste patrimônio da nossa Igreja que é este método da Lectio Divina, desejo a todos que inspirados na mensagem que os Bispos enviaram acerca do tema central da 48º Assembleia, possamos todos nós aprofundar a Leitura Orante da Bíblia, que, aproximando-nos da Palavra de Deus, encontremos os caminhos da vida dos cristãos hoje, neste início de milênio, que, diante da atual mudança de época, respondamos com uma vida nova, haurida nas escrituras sagradas, que nos comunicam a Palavra eterna, o Verbo eterno, Jesus Cristo, nosso Senhor!



Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro




http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_Canal=82&cod_noticia=15046

O caráter do muçulmano ... os pilares do Islam e os princípios morais

O caráter do muçulmano


Os pilares do Islam e os princípios morais:

O profeta Mohamad (S.A.A.W) definiu como um dos primeiros objetivos do seu envio como mensageiro de Deus, ao dizer " Pois eu fui enviado para completar o bom caráter ".

A devoção a Deus não significa aprimorar determinados movimentos sem sentidos ou cultos enigmáticos, mas na verdade são exercícios que prepararam o indivíduo para viver com retidão e boa moral e persistir em se apegar a tal moral por mais que mudem as circunstâncias. A oração (Salat): "Observa a oração, porque a oração preserva contra a obscenidade e os ilícitos …" Alcorão 29:45

O versículo alcorânico descreve a finalidade da oração (Salat), que é afastar o homem das obscenidades e do mau comportamento, no que se refere a falas e atitudes. Disse o profeta Mohamad (S.A.A.W) : " Disse Deus "pois aceito a oração do indivíduo quando nela demonstre humildade diante a minha grandeza, quando não aflija minhas criaturas, quando não insista em desobedecer-me, quando passe o dia mencionando-me, e quando tem piedade do pobre , do necessitado, das viúvas e dos acidentados". O dito anterior indica a relação existente entre a oração e os aspectos sócio-moral e ambiental. AZ-Zacat: Muitos acham que a o pagamento do Az-zacat restitui um imposto sobre os bens, mas, na verdade, Az-zacat é uma das formas de implantar os sentimentos de afeto e carinho entre as diversas camadas sociais e fortalecer o mútuo conhecimento e o bom convívio entre as pessoas.

Disse Deus, o Altíssimo: "Recebe, de seus bens, uma caridade, que os purifica e os engrandeçe" Alcorão 9 :103 O profeta Mohamad ( S.A.A.W ) definiu com mais amplitude o sentido da caridade ao dizer: "Sorrir para seu irmão é uma caridade, ordenar a prática do bem e proibir a prática do mal é uma caridade, orientar uma pessoa perdida no caminho é uma caridade, tirar a sujeira, ossos e espinhos do caminho das pessoas é uma caridade, colocar água no recipiente do seu irmão é uma caridade, guiar um cego no caminho é uma caridade."

O dito anterior demonstra as diversas formas de se fazer caridade, além de evidenciar suas implicações sócio-econômicas, morais e ambientais . O Jejum (Siám): O ato do jejum não é apenas abster-se do consumo de alimentos sólidos e líquidos durante um determinado intervalo. Pelo contrário, o jejum é um largo passo para que tenhamos um controle permanente sobre nossos impulsos e a nossa voracidade. Disse o profeta Mohamad ( S.A.A.W ): " Quem não abandonar o falso testemunho, a mentira e as práticas decorrentes deles, Deus não precisa que tal indivíduo deixe de comer e beber. " E disse também: "O jejum não é apenas deixar de comer e de beber, pois o jejum é abandonar as palavras inadequadas e a prática do sexo ilícito e se alguém fizer uma ignorância contra ti ou insultar-te , diga então : Eu estou em jejum. " Disse Deus, o Altíssimo:" Foi prescrito para vós, como foi prescrito aos vossos antepassados, a fim de alcançardes a temência a Deus" Alcorão 2 : 183 O versículo anterior explica que a finalidade do jejum é aprimorar o comportamento do indivíduo através da observância às ordens de Deus.

A peregrinação (Hajj): Aluuns acreditam que a prática de Hajj não deixa de ser uma visita a lugares sagrados, como se faz em determinadas religiões. O Alcorão assim determina a finalidade de tal prática: Disse Deus, o Altíssimo: "A peregrinação se realiza em determinados meses. Quem a empreender deverá abster-se das relações sexuais, da perversidade e da polêmica. Tudo que fizerdes de bom, Deus o saberá. Equipai-vos das provisões, mas sabei que a melhor provisão é a temência a Deus. Temei-Me, pois, ó sensatos." Alcorão 2:197

Conclusão: Todas as formas de devoção mencionadas acima, apesar de serem diferentes na sua forma, encontram a sua finalidade no que foi esclarecida pelo Profeta Mohamad ( S.A.A.W ) quando disse : "Pois eu fui enviado para completar o bom caráter ".

Se o indivíduo muçulmano não tirar proveito dessas práticas a ponto de se purificar e não conseguir através desses atos aprender como aperfeiçoar seu relacionamento com Deus e com as pessoa, tal sujeito certamente estará muito arruinado. Disse Deus, o Altíssimo: "E quem comparecer como pecador, ante seu Senhor merecerá o inferno, onde nem poderá morrer nem viver. E aqueles que comparecerem ante Ele sendo fiéis e tendo praticado o bem, obterão as mais elevadas dignidades; Jardins de Éden, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente. Tal será a retribuição de quem se purifica."Alcorão 20:73-76 A fragilidade do caráter indica a fragilidade da fé Disse Deus, o Altíssimo: "Ó fiéis, temei a Deus e permanecei com os verazes!". Alcorão 9:119 Os versículos têm vários chamamentos; um deles é dirigido aos crentes (fiéis) e sempre quando há um chamamento desse tipo há uma ordem em seguida, como se vê no versículo anterior. Isso nos leva a entender que a crença e a moralidade não se separam na doutrina islâmica. Disse o profeta Mohamad (S.A.A.W) : "Ter vergonha e ter crença são sinônimos inseparáveis; quando se ausenta uma, ausenta-se a outra.". O ser que maltrata seus vizinhos é condenado severamente pela religião, conforme o dito do profeta : "Por Deus, não tem crença, por Deus, não tem crença , por Deus, não tem crença. Os companheiros do profeta perguntaram: Quem será o mensageiro de Deus? Ele respondeu : o sujeito que seu vizinho não tem sossego por sua causa." . Em outro dito disse o profeta ( S.A.A.W ): "Quem acredita em Deus e no Dia do Juízo, que fale bem ou que se cale.". Há outro dito em que o profeta foi perguntado sobre uma mulher que era mencionada por muito jejum, muitas orações e muita caridade que praticava, mas maltratava seus vizinhos. O profeta disse: ela irá para o inferno. Perguntaram sobre outra mulher que era conhecida pelo pouco jejum, poucas orações e dava caridade com pedacinhos de queijo, mas, tratava bem a seus vizinhos. O profeta disse: ela irá para o paraíso.

Os ditos demonstram que a oração, o jejum e a caridade, se não impedirem o sujeito de ser mau caráter, não vão lhe adiantar de nada no Dia de Juízo. Além de demonstrarem a forte ligação entre a prática das devoções e o bom caráter.

Portanto, a crença, a retidão e o bom caráter são elementos ligados e inseparáveis.

Disse o profeta Mohamad (S.A.A.W) : " Por acaso sabem quem é o falido? Responderam os companheiros: o falido entre nós é aquele que não possui bens nem dinheiro. Disse o profeta: o verdadeiro falido é aquele que se apresenta a Deus no dia dia do Juízo Final com muitas orações, muito jejum e muita caridade, mas, também insultou fulano, falou mal de fulano, apropriou-se indevidamente dos bens do fulano, derramou o sangue do fulano e agrediu fulano. Então, tomar-se-á dos seus méritos e serão adicionados aos de todas as pessoas por ele atingidas, até acabarem seus méritos. Em seguida, serão tomados os deméritos dos outros e adicionados a ele e no final será arrastado e jogado no inferno."

Disse também o profeta Mohamad (S.A.A.W) : "Três características, quem as tem será hipócrita, mesmo que jejue, reze, tenha feito a peregrinação e se declarado muçulmano, são : quando fala mente, quando promete não cumpre e quando lhe é confiado algo trai. "

E Que a paz de Deus esteja com o profeta Mohamad.


* Sheikh Abdelbagi Sidahmed Osman, natural do sudão, nacionalidade brasileira, Imam da comunidade Muçulmana do RJ de 1993 e atual presidente desde 2000 representante da Liga Islâmica Mundial e da Organização Islâmica para América Latina no Brasil.

site: www.sbmrj.org.br

http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_Canal=54&cod_noticia=7017

Crescer para ser feliz

Ninguém é feliz todos os dias. Há dias nos quais levantamos, mas parece que tudo em nós gostaria de ter ficado na cama. Há dias nos quais nossos corações parecem estar nublados, somente nuvem, chuva e frio.


Sentimo-nos desanimados, achando-nos o pior de todos os mortais. Dias de fastio da alma, uma certa náusea da vida, um enjôo da existência. Tudo fica muito rotineiro, o novo tornar-se velho, o belo, comum, a alegria se despedaça em pequenos fragmentos de tristeza, parece que a felicidade escorreu pelo ralo da nossa vida.

Se este é um dos seus dias, você saberá exatamente do que estou falando. É sempre assim, somos mais capazes de compreender a dor ou a alegria quando passamos por elas. Contudo, esteja como estiver o seu dia hoje, é bom lembramos algumas verdades.

Existe dentro de nós uma imensa sede de felicidade e bem-estar. Tudo quanto fazemos na vida, desde o mínimo detalhe, até a coisa mais complicada, é em busca desta felicidade. Daí nossa dificuldade de lidar com esses dias nos quais a felicidade parece ter desaparecido.

Infelizmente, o alvo consciente ou inconsciente da nossa vida tem sido a felicidade. Mas este não é o alvo de Deus para sua vida. Neste dia, quem sabe infeliz para você, Deus quer que você olhe para um outro alvo da vida. O alvo de Deus para você é o crescimento. Isto não significa que Deus não queira sua felicidade, apenas quer alertar para o fato de que a felicidade é uma conseqüência do seu crescimento.

Crescer, desenvolver nossa maturidade, desenvolver nosso potencial, este é o alvo primeiro de Deus para mim e para você. Sem crescimento não haverá felicidade. Se não crescermos, viveremos como crianças desfrutando das pequenas alegrias que os nossos brinquedos nos dá, mas jamais experimentaremos a real felicidade que vem dele.

Todo crescimento passa pela dor. A dor é o sinal de uma nova vida, é o prenúncio de uma nova experiência, é o grito de um novo ser nascendo em nós. Sem dor não haverá crescimento, sem crescimento, novamente, não haverá felicidade.

Neste dia quem sabe de dores, você pode não estar se sentindo feliz, mas você pode estar crescendo. Saiba que apesar das dores de hoje, o crescimento virá e com ele a felicidade que você tanta almeja.




EDUARDO ROSA PEDREIRA é pastor da Comunidade Presbiteriana da Barra da Tijuca e professor da Fundação Getúlio Vargas.

http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_Canal=51&cod_noticia=7588

A face ocultada do futebol

Está no ar o maior espetáculo de televisão. Em audiência nada bate a Copa do Mundo. Na Alemanha, em 2006, os 64 jogos foram vistos por 26 bilhões de telespectadores, número que neste ano pode alcançar os 30 bilhões.


São 60 bilhões de olhos vendidos pela FIFA para as emissoras de TV comercializarem com os seus anunciantes. As cifras envolvidas em dinheiro são estratosféricas. Ganham a Federação internacional, as empresas de televisão e os anunciantes reforçando marcas e alavancando a venda de produtos e serviços.

Um ciclo perfeito, onde nada pode ser criticado. Normalmente, a TV no Brasil não critica os jogos transmitidos já que, dentro da lógica empresarial, seria um contrasenso mostrar defeitos do próprio produto. E o futebol, para a TV, nada mais é do que um dos seus produtos, assim como as novelas e os programas de auditório.

Dessa forma se todos ganham e não há criticas, o grande espetáculo do futebol, em sua dimensão máxima que é a Copa do Mundo, chegaria as raias da perfeição. Pelo menos é que mostra a TV.

Mas, e ainda bem que há um mas nessa história, a TV Brasil e a TV Câmara mostraram no programa VerTV alguns aspectos da face do futebol que é ocultada pela TV comercial. Sócrates, o capitão da seleção brasileira de 1982 e o jornalista José Cruz, levantaram algumas pontas do véu que cobre, não apenas o futebol, mas grande parte de toda a estrutura esportiva existente no Brasil.

Para começar não é verdade que todos ganham. Há quem perda, e são muitos. Por exemplo, os jovens que por força da TV associam desde cedo o sucesso esportivo com o consumo de cerveja. Ou desprezam o estudo, uma vez que seus ídolos não precisaram dele para alcançar a glória e a fama.

No programa, Sócrates foi enfático: “A TV vende o sonho do consumo. Vende atitude, aparência, comportamento, moda. Mas, é incapaz de vender educação. E vender esporte sem educação é um crime. Mostram ídolos do futebol que não estudam e são um péssimo exemplo para a sociedade. E não por culpa deles apenas. O sistema estimula que saiam da escola”.

Afirmação que desperta uma curiosidade. A mídia revela diariamente minúcias da vida dos jogadores. Onde vivem, que carros possuem, como são suas casas e suas famílias. Só não dizem até que ano estudaram, em quais escolas, como eram enquanto alunos. Por que será? Sócrates responde: “a ignorância dos jogadores é estimulada pelo sistema. A ele não interessam profissionais com possibilidade de critica”.

O jornalista José Cruz mostra outras perdas. De toda a sociedade. Por exemplo, com a irresponsabilidade dos dirigentes esportivos nos clubes, federações e confederações. Embora privadas, essas entidades recebem dinheiro público e, por isso, deveriam prestar contas publicamente. “As loterias esportivas repassam dinheiro para o futebol. A Timemania está hoje tapando o buraco das dívidas fiscais dos clubes produzidas por dirigentes irresponsáveis”.

E mostra outras perdas sociais. A do dinheiro público desperdiçado, por exemplo, nos Jogos Panamericanos do Rio, em 2007. Dá dois exemplos retirados do relatório do Tribunal de Contas da União: “a compra de 5 mil tochas para serem acesas no evento, das quais só chegaram 500 e, ainda assim apenas 380 foram aproveitadas e a descoberta, depois dos Jogos, pelos auditores do TCU, de 880 caixas contendo aparelhos de ar condicionado que sequer foram abertas. E tudo issosegue impune”.


Tanto Sócrates, como José Cruz, alertam para o fato da seleção nacional e dos seus jogos serem eventos públicos que, no entanto, estão totalmente privatizados. “A seleção brasileira – que usa as cores, o hino e a bandeira do nosso pais – deveria ter parte de suas receitas revertidas para o futebol brasileiro, muito pobre em várias regiões do Brasil”, diz o jornalista.

Sócrates lamenta o volume de recursos jogados fora pela falta de uma política esportiva de Estado. Para ele “o esporte deveria ser um braço da saúde e da educação. Se não ele fica solto” e aponta a deficiência dos cursos de Educação Física: “não há um que trate o esporte com viés comunitário. É tudo individualista”.

E há mais. Quem quiser saber basta entrar no site da TV Câmara, clicar em “conhecer os programas” e depois no VerTV. Lá revela-se um pouco do que a TV comercial teima em ocultar.

Fonte: Laurindo Lalo Leal Filho

http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=15218&cod_canal=42

terça-feira, 15 de junho de 2010

Olhem para as prisões: são jovens! Olhem para as mortes no trânsito: são jovens! Olhem para o tráfico: são jovens! Olhem para os dependentes químicos: são jovens! Olhem para a violência: são jovens! Olhem para vocês, vocês não são mais jovens não precisam ser como os vossos filhos, para que eles lhes confessem o que fazem e, com quem andam. Sejam adultos, com os pés no chão sem a necessidade de concorrerem com vossos filhos. Sejam pais, simplesmente pais, capazes de dizer SIM e NÃO! Que vosso SIM seja SIM, que vosso NÃO seja NÃO!

Senhores pais permitam uma intromissão de um educador em processo de educação. Dias desses um amigo pedagogo narrou que passando pela rua onde mora, já noite, ouviu gritarem seu nome. Ficou satisfeito, pois parecia um grito de amizade, de saudades, de alguém que não era visto há muito tempo, e não um alguém qualquer, mas um alguém que lhes tinha sido importante. De repente em alta voz (gritos) seu nome ecoava por entre os prédios da rua, não mais gritos de alegria, de saudades ou de reconhecimento, mas gritos de desabafo (agora posso gritar – fazer o que bem entender) acompanhados com palavrões. Narrou o pedagogo que seu nome ecoava, em todos os cantos, com adjetivos depreciativos.

Tomado pela dor, pela decepção, pela irá voltou. Dirigiu-se à grade do prédio onde estavam os jovens, alguns correram e pra sua decepção outros vieram até a grade e, o saudaram. Estavam bêbados! Esse amigo pedagogo, não exitou e retribuiu os elogios pedindo que um dos bêbados avisasse quem o tinha agredido dando esse recado: “não sou o que disseram, porque não nasci da mãe deles”. Silenciaram!!! Congelaram!!!

Perguntaram: você está falando isso? Eles vão te arrebentar de porrada! E, o amigo pedagogo usou da pedagogia, que muitos pais deveriam usar com seus filhos, chamou-os à responsabilidade e se quisessem, poderiam vir “para a briga”. É claro que pelo que, o conheço isso jamais aconteceria, talvez viriam e, certamente esse amigo apanharia. Os jovens bêbados pediram desculpa pelos outros e, nos olhos tinham a sentença: fizemos besteira!

Senhores pais, até quando vocês verão seus filhos como responsáveis e donos de suas vidas? Como podem crer que jovens embriagados com vosso dinheiro, com a mesada que vocês dão a eles serão homens e mulheres descentes, responsáveis, comprometidos, coerentes, verdadeiros, justos e honestos?

Esses jovens certamente são frutos da pedagogia materna e paterna, pedagogia que não vê a hora dos filhos estar seguindo a vida deles para não mais incomodarem. Parece absurdo dizer isso, dizer que tem pais que pensam assim. Na verdade não pensam isso, o que querem é que seus filhos vivam bem e, que não dêem mais trabalho porque já cresceram. Acordem pais! Eles cresceram, mas não são autônomos vocês estão financiando seus filhos para o mundo do consumo, do prazer sem freio, do beber inconsequente, do desrespeitar a própria vida e, o que esperar que digam e façam pela vida do outro? Não poderíamos esperar outra coisa de jovens assim, senão que maltratassem quem os acolheu e estendeu a mãe enquanto estavam sob sua tutela educacional.

Vejam o recente caso: depois de várias tentativas frustradas de agendar com os responsáveis por um adolescente um atendimento pedagógico, com o intuito de dialogar com eles para interferir de alguma forma na postura do aluno, para que se comprometa com os estudos, o agendamento foi feito. Arranquei um sofrido bom dia dos responsáveis e imediatamente um deles olhou o relógio e disse “vamos logo, seja objetivo que tenho o que fazer”. Bom, não tive dúvidas, minha educação não permitiu que fizesse a mesma coisa, mas não fiz vista grossa a tão absurda postura, de um adulto que se diz pai. Apresentei um documento que está registrado o dia a dia do aluno e, pedi que os responsáveis assinassem. Agradeci e coloquei-me a disposição para, se necessário, contribuir com a educação escolar do aluno e, num tom irônico o responsável pelo aluno disse “se ele tirar nota ele passa de ano? Então, tá!”.

O que esperar de um filho que tem um pai assim? Bom, cada um é um! Certamente esse filho ficou envergonhado da postura do pai; na sua face ficou dito o que muitos adolescentes querem dizer aos seus pais: é por isso que sou assim. É por isso que a escola chamou vocês! Quero um pai, quero uma mãe! Quero atenção! Quero cuidado! Quero carinho! Quero que se preocupem comigo! Quero que sejam presente na vinha vida!

O que dizer e fazer frente a essas duas narrativas? Não há fórmulas, não há receitas, não há soluções. Os adultos, pais, querem ser diferentes da forma com que foram seus pais, e por isso fazem o que não sabem fazer: educar seus filhos como queriam ter sido educados. Piores aqueles que dão aos filhos a liberdade que não tiveram; dão aos filhos a autonomia que não tiveram e fazem isso conscientes que o mundo está mudado, que as crianças, adolescentes e jovens estão num mundo que exige uma visão e tratamento diferente.

Sim sem sombra de dúvidas que precisam ser compreendidos dentro do contexto em que vivem, porém a EDUCAÇÃO deve estar sobre toda e qualquer realidade vivida.

Pais percebam que seus filhos cresceram na estatura e não no juízo. Percebam que o anonimato social impera dentro de cada um de nós e nos faz cegos dentro de nossa própria casa. Sejam verdadeiros com vocês e façam não o que vossos pais não fizeram por vocês, mas façam o que vocês devem fazer: é o olho do dono que engorda o porco. Sim pais, sejam os primeiros a estudar, para exigir dos filhos o estudo; é preciso que sejam educados, para que seus filhos sejam educados; é preciso que façam boas parcerias para que os seus filhos façam bons amigos; é preciso que desçam do pedestal e pose de “bons pais” para que seus filhos percebam que a vida tem decepções, porém juntos superarão qualquer derrota.

Não pais, não pensem que a escola é inimiga de seus filhos, pelo contrário é lá que eles constroem sonhos, constroem futuro no presente! A escola é para seus filhos o que vocês não são. Os seus filhos são para a escola o que vocês são! Juntos: alunos, pais e escola poderão encontrar caminhos que levem à superação do consumo desenfreado de coisas inúteis, de bebida alcoólica, de prazer sem amor, de felicidade sem dor, de ganhos sem perda.

O texto sagrado judaico-cristão sentencia o futuro de nossos filhos “Onde está o teu coração, aí está o teu tesouro”. Olhem para as prisões: são jovens! Olhem para as mortes no trânsito: são jovens! Olhem para o tráfico: são jovens! Olhem para os dependentes químicos: são jovens! Olhem para a violência: são jovens! Olhem para vocês, vocês não são mais jovens não precisam ser como os vossos filhos, para que eles lhes confessem o que fazem e, com quem andam. Sejam adultos, com os pés no chão sem a necessidade de concorrerem com vossos filhos. Sejam pais, simplesmente pais, capazes de dizer SIM e NÃO! Que vosso SIM seja SIM, que vosso NÃO seja NÃO!

J. A. Galiani

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Projeto Metanóia.

Você já ouviu falar no Projeto Metanóia? Sabe o que é metanóia? Fique ligado! Em breve conhecerá aqui uma alternativa para um planeta sustentável.






Autora do Projeto:
Ana Lúcia Galvão Gomes Galiani

Graduada em Ciências da Computação (PUC) e Comunicação Empresarial (SUMARÉ) -
Especialista em Comunicação e Relações Públicas (USP)







Vejam fotos do Prêmio SER HUMANO que o PROJETO METANÓIA recebeu em 2009:




Acompanhe aqui o que é o Projeto Metanóia.

Abreijos,